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Política

- Publicada em 17 de Agosto de 2016 às 17:09

Em quatro idiomas, PT lança cartilha em defesa de Lula

 Texto cita a divulgação de conversas telefônicas do ex-presidente Lula

Texto cita a divulgação de conversas telefônicas do ex-presidente Lula


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou ontem uma cartilha em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em quatro idiomas, 5 mil exemplares da cartilha foram impressos e serão enviados a jornais do exterior.
O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou ontem uma cartilha em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em quatro idiomas, 5 mil exemplares da cartilha foram impressos e serão enviados a jornais do exterior.
O documento elenca os direitos civis violados pelas autoridades em relação ao ex-presidente, entre eles o de ir e vir, relembrando a condução coercitiva do ex-presidente para depoimento à Polícia Federal no dia 4 de março, durante a deflagração da Operação Aletheia.
Além do português, o documento foi impresso em inglês, francês e espanhol para ser enviado a jornais estrangeiros. Em julho, os advogados do ex-presidente apresentaram uma petição nas Nações Unidas alegando violação do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, além de abuso de poder do juiz Sérgio Moro, que preside os processos que investigam o ex-presidente. Moro é citado seis vezes na cartilha. Em uma delas, acusado de ter divulgado ilegalmente conversas telefônicas de Lula interceptadas durante as investigações.
"Na ausência de provas, evidências ou testemunhos confiáveis, os algozes de Lula submetem o ex-presidente a uma série de constrangimentos e arbitrariedades, que violam não apenas suas garantias, mas os princípios do Estado Democrático de Direito, ameaçando toda a sociedade", afirma o documento, intitulado "A caçada judicial ao ex-presidente Lula".
Além dos direitos do petista que teriam sido violados, a cartilha também lista todas as ações tomadas pelos investigadores em relação ao ex-presidente, entre elas a quebra do sigilo fiscal e bancário de Lula, do Instituto Lula, da Lils Palestras e de mais 12 pessoas e 38 empresas de pessoas ligadas ao ex-presidente.
De acordo com o documento, as investigações não encontraram nada capaz de associar Lula aos desvios realizados na Petrobras e investigados na Operação Lava Jato ou a qualquer outra ilegalidade. A cartilha ainda afirma que nem mesmo os acusados na Lava Jato, que firmaram acordos de colaboração com os investigadores, apontaram a participação direta ou indireta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "E isso é terrivelmente frustrante para os caçadores do ex-presidente", conclui o documento.
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