Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Agosto de 2016 às 02:12

Decisão longínqua

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez o que a oposição ao presidente interino Michel Temer (PMDB) queria e marcou a cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Mas a data escolhida, dia 12 de setembro, desagradou os oposicionistas. Maia afirmou que quer garantir quórum, por isso marcou a votação na metade de setembro. O argumento é que o tempo longo daria espaço para combinar com os líderes. O líder da Rede, Alessandro Molon, quer apresentar um requerimento no dia 22 de agosto, data da próxima sessão deliberativa, para que a sessão que irá selar o destino de Cunha seja em até 24 horas.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez o que a oposição ao presidente interino Michel Temer (PMDB) queria e marcou a cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Mas a data escolhida, dia 12 de setembro, desagradou os oposicionistas. Maia afirmou que quer garantir quórum, por isso marcou a votação na metade de setembro. O argumento é que o tempo longo daria espaço para combinar com os líderes. O líder da Rede, Alessandro Molon, quer apresentar um requerimento no dia 22 de agosto, data da próxima sessão deliberativa, para que a sessão que irá selar o destino de Cunha seja em até 24 horas.
Imunidade processual
A demora para a votação e a semana sem sessões faz brotar todo tipo de teoria nos corredores. O deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT) afirmou que tudo o que está sendo feito é para proteger Cunha e Michel Temer. De acordo com ele, se o
impeachment for consumado no dia 29 de agosto, Temer irá gozar de imunidade processual. Logo, as citações do nome dele na Lava Jato se tornariam nulas. "O presidente da República eleito pelo voto popular goza de imunidade processual. Essa imunidade é singularíssima. Só uma pessoa detém a imunidade processual no Brasil: o presidente eleito pelo voto direto do povo. Isso ocorre exatamente para proteger o poder desse voto. Michel Temer está perseguindo essa imunidade processual", disse. Também se fala muito do medo dos deputados de uma eventual e, com certeza, explosiva delação de Eduardo Cunha.
Casos diferentes
Depois que o deputado federal Alceu Moreira (PMDB) apresentou projeto de lei que prevê descontos de até 60% para as cooperativas de eletrificação rural na compra de energia, a senadora Ana Amélia (PP) cobrou uma regra especial que flexibilize o aumento do custo da energia para essas cooperativas. De acordo com ela, por força da estrutura financeira que lhes dão suporte, elas não vão conseguir cumprir regra recentemente estabelecida pelo governo, sem risco de enfrentar graves problemas de liquidez.
Contracheque em papel
O contracheque, documento que dá fôlego novo, passou a ser digital em vários órgãos do governo. O deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) mostrou uma preocupação com os servidores aposentados e pensionistas, que muitas vezes não tem um computador ou, quando tem, não sabem operá-lo. Ele enviou duas indicações, uma ao ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, e outra ao ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, para que as pastas voltem a imprimir e mandar pelos correios os contracheques dos aposentados e pensionistas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO