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Política

- Publicada em 14 de Agosto de 2016 às 16:06

Pecuarista José Carlos Bumlai alega ter sido o 'trouxa' perfeito do PT

 Bumlai foi preso em novembro de 2015 na Operação Passe Livre, desdobramento da Lava Jato.

Bumlai foi preso em novembro de 2015 na Operação Passe Livre, desdobramento da Lava Jato.


EVARISTO SA/AFP/JC
Nas alegações finais apresentadas por sua defesa ao juiz Sérgio Moro, o pecuarista José Carlos Bumlai afirma ter sido o "trouxa perfeito do PT" para viabilizar o empréstimo de R$ 12 milhões que captou no Banco Schahin, em outubro de 2004. O dinheiro, segundo o próprio pecuarista, foi destinado ao PT. Segundo a Lava Jato, em troca da operação financeira, o Grupo Schahin foi favorecido por um contrato de US$ 1,6 bilhão sem licitação com a Petrobras, em 2009, para operar o navio sonda Vitória 10.000.
Nas alegações finais apresentadas por sua defesa ao juiz Sérgio Moro, o pecuarista José Carlos Bumlai afirma ter sido o "trouxa perfeito do PT" para viabilizar o empréstimo de R$ 12 milhões que captou no Banco Schahin, em outubro de 2004. O dinheiro, segundo o próprio pecuarista, foi destinado ao PT. Segundo a Lava Jato, em troca da operação financeira, o Grupo Schahin foi favorecido por um contrato de US$ 1,6 bilhão sem licitação com a Petrobras, em 2009, para operar o navio sonda Vitória 10.000.
As alegações finais foram apresentadas na ação penal em que Bumlai é réu por corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira. A defesa do pecuarista diz que ele "sabe ter cometido um grave equívoco, que redundou na acusação, tem consciência de seus atos e de muitos deles se arrepende".
Amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bumlai foi preso em novembro de 2015 na Operação Passe Livre, desdobramento da Lava Jato. Debilitado por um câncer na bexiga e problemas cardíacos, o pecuarista, de 71 anos, foi autorizado, em março deste ano, a cumprir prisão domiciliar e fazer tratamento em casa. Na quinta-feira passada, porém, o juiz da Lava Jato determinou que o pecuarista volte para a prisão.
No documento de 70 páginas, a defesa de Bumlai pede a Moro que devolva a ele a liberdade. Seus advogados relatam que, no caso envolvendo o empréstimo no Banco Schahin, "o PT precisava de dinheiro para quitar dívidas da campanha da prefeitura de Campinas". Eles citam o que chamam de interesse da instituição financeira em se aproximar do governo federal e do PT "para se beneficiar de novas 'oportunidades de negócios'".
 
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