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Política

- Publicada em 10 de Agosto de 2016 às 18:15

Deputadas representam contra Feliciano por assédio

Jornalista acusa parlamentar de agressão e tentativa de estupro

Jornalista acusa parlamentar de agressão e tentativa de estupro


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
Deputadas federais de diferentes partidos apresentaram ontem uma representação ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pedindo que o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) seja investigado pelo Conselho de Ética da Casa. O parlamentar é acusado de tentativa de estupro, assédio sexual e agressão.
Deputadas federais de diferentes partidos apresentaram ontem uma representação ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pedindo que o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) seja investigado pelo Conselho de Ética da Casa. O parlamentar é acusado de tentativa de estupro, assédio sexual e agressão.
A petição foi assinada por 22 deputadas e apoiada por entidades representativas. Agora, segue para a Corregedoria da Casa, que posteriormente retorna o pedido ao presidente, para que ele finalmente encaminhe ao Conselho de Ética.
Feliciano foi acusado pela jornalista e ex-militante do PSC Patrícia Lélis. Ela afirmou que foi atraída pelo deputado para seu apartamento funcional, em Brasília, onde teria proposto que ela fosse sua amante em troca de um cargo no partido e salário de R$ 15 mil. "Ele tentou me arrastar para o quarto e tirar meu vestido. Como eu resisti, ele me deu um soco na boca e um chute na perna", relatou Patrícia, na semana passada.
A líder da Minoria na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), disse que não haverá prejulgamento. "Esperamos apuração isenta do Conselho de Ética", afirmou.
A polícia recebeu, ontem, um vídeo que mostra tentativa do chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, de comprar o silêncio da jornalista.
O vídeo foi gravado em 30 de julho pelo assessor do PRB Emerson Biazon, que confirma a negociação pelo silêncio de Patrícia. Nele é exibida uma conversa entre os três sobre como ela receberia R$ 50 mil. O valor teria sido entregue por Bauer a um homem, mas, segundo Biazon, o intermediário não repassou o dinheiro a Patrícia.
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