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Política

- Publicada em 08 de Agosto de 2016 às 22:47

Casa recorre contra afastamento de Trogildo

Trogildo é réu na Justiça Eleitoral, acusado de compra de votos

Trogildo é réu na Justiça Eleitoral, acusado de compra de votos


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Após a liminar que afastou Cassio Trogildo (PTB) da presidência da Câmara de Porto Alegre, a Procuradoria do Legislativo entrou com agravo junto ao Tribunal de Justiça. A intenção é que o petebista possa retornar ao cargo, mas a liminar deixa Trogildo marcado como o primeiro presidente afastado na história do Legislativo local.
Após a liminar que afastou Cassio Trogildo (PTB) da presidência da Câmara de Porto Alegre, a Procuradoria do Legislativo entrou com agravo junto ao Tribunal de Justiça. A intenção é que o petebista possa retornar ao cargo, mas a liminar deixa Trogildo marcado como o primeiro presidente afastado na história do Legislativo local.
Na sessão de ontem, Guilherme Socias Villela (PP), primeiro vice-presidente da Casa, conduziu as discussões. No plenário, a dúvida seria um possível afastamento de toda a gestão da Mesa Diretora eleita, já que a decisão da juíza Andréia Terre do Amaral, da 3ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central, suspende a eleição do colegiado.
Trogildo não compareceu ao plenário e se manifestou através de uma nota, divulgada nas redes sociais. "Considero absurda a decisão de suspender uma eleição do plenário da Casa, que cumpriu todos os requisitos regimentais e legais para eleger sua Mesa Diretora, um ato soberano da Câmara", afirmou.
O vereador foi indicado para a presidência pelo PTB, que tem direito ao cargo em 2016, depois de um acordo entre bancadas. As maiores siglas eleitas realizam um revezamento na ocupação do posto. Caso Trogildo não retorne ao cargo e novas eleições não sejam realizadas, o PP terá a presidência até o final do ano, com Villela.
O petebista é réu na Justiça Eleitoral e chegou a ser cassado em 2013 pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), acusado por compra de votos nas eleições de 2012. Trogildo recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para continuar com o mandato.
Na época da eleição da Mesa Diretora, apenas Marcelo Sgarbossa (PT) e a bancada do P-Sol votaram contra Trogildo. "Meu voto teve a ver justamente com a possibilidade, que agora está acontecendo, de constrangimento do Legislativo", explicou Sgarbossa. O vereador do PT concorda com o acordo de revezamento entre os partidos na presidência da Casa, mas questiona a escolha de Trogildo pelo PTB.
O caso não foi comentado pelos vereadores na tribuna. A sessão foi esvaziada e, em alguns momentos, teve pouco mais de 10 parlamentares no plenário Ana Terra. Também não houve quórum para o período de votações.
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