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Política

- Publicada em 04 de Agosto de 2016 às 23:41

Supremo define nova fase do impeachment

Lewandowski (c) se reuniu com senadores para estabelecer regras

Lewandowski (c) se reuniu com senadores para estabelecer regras


JOSÉ CRUZ/ABR/JC
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, bateu o martelo sobre as regras que vão nortear o próximo capítulo do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). A expectativa é de que a discussão demore cerca de 20 horas.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, bateu o martelo sobre as regras que vão nortear o próximo capítulo do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). A expectativa é de que a discussão demore cerca de 20 horas.
Em reunião com senadores nesta quinta-feira, Lewandowski definiu apenas o rito da primeira etapa de tramitação no plenário, na próxima terça-feira (dia 9), data da sessão prévia. Na ocasião, falarão os senadores, o relator, defesa e acusação, além de quatro oradores.
O presidente do Supremo decidiu ainda que cada uma das partes terá direito a convocar seis testemunhas para serem ouvidas na data da votação final, que deverá ocorrer no dia 25 ou 26 deste mês.
Na próxima terça-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), abrirá a sessão às 9h e, em seguida, passará a cadeira a Lewandowski, a quem caberá conduzir os trabalhos a partir de então.
No início, o microfone do plenário ficará à disposição das chamadas questões de ordem, instrumento usado para que senadores tirem dúvidas a respeito da aplicação do regimento interno da Casa para o caso que está sendo discutido. Cada questionamento deve ser feito em até cinco minutos.
O relator do processo, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), terá meia hora para defender o afastamento definitivo de Dilma, com os argumentos do seu relatório, aprovado nesta quinta-feira pela Comissão Especial do Impeachment.
Depois, terá início a fase mais longa da sessão: a discussão, quando cada senador poderá falar por até 10 minutos, improrrogáveis. A acusação, então, tem direito a meia hora para apresentar seus argumentos, mesmo tempo concedido à defesa.
Após o pronunciamento das partes, haverá a fase de encaminhamento, a última antes da votação: dois oradores da defesa e dois oradores da acusação terão o microfone por cinco minutos, cada.
A sessão será suspensa por uma hora às 13h, às 17h e assim sucessivamente, de quatro em quatro horas. Concluída essa etapa, o painel será aberto para os parlamentares votarem. O resultado, porém, não é definitivo.
Ao fim dessa sessão, a acusação disporá de até 48 horas para entregar o libelo acusatório. Nele, vai sustentar os motivos pelos quais a presidente afastada deve ser julgada. A defesa tem o mesmo prazo para rebater, em seu parecer.
Assim que a defesa protocolar sua argumentação, serão contados 10 dias corridos até a data da votação final, quando o Senado definirá sobre o pedido de impeachment da petista.
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