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Política

- Publicada em 02 de Agosto de 2016 às 20:32

Renan Calheiros bate o martelo e antecipa votação do processo no Senado Federal

Ao final de várias reuniões nos últimos dois dias com o presidente interino Michel Temer (PMDB) e a cúpula do PMDB, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), bateu o martelo nesta terça-feira: o início do julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) será no dia 25, e não no dia 29, como anunciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e deve ser concluído até o dia 29, portanto ainda em agosto. Seguindo o cronograma aprovado no Senado, Renan disse que, se preciso for, as testemunhas de acusação e defesa, inclusive a presidente afastada, serão ouvidas até no sábado e domingo.
Ao final de várias reuniões nos últimos dois dias com o presidente interino Michel Temer (PMDB) e a cúpula do PMDB, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), bateu o martelo nesta terça-feira: o início do julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) será no dia 25, e não no dia 29, como anunciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e deve ser concluído até o dia 29, portanto ainda em agosto. Seguindo o cronograma aprovado no Senado, Renan disse que, se preciso for, as testemunhas de acusação e defesa, inclusive a presidente afastada, serão ouvidas até no sábado e domingo.
Ele negou que a conclusão do impeachment em agosto tenha feito parte de um acordo para a nomeação do novo ministro do Turismo, o deputado Marx Beltrão, a seu pedido. Com a antecipação da votação, Temer poderá viajar para a reunião do G-20, na China, já como titular.
Nesta quinta-feira, após a votação do relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) na Comissão do Impeachment, Renan deve se reunir com líderes e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para estabelecer regras de procedimento durante a sessão de julgamento no plenário: quantas questões de ordem serão respondidas, prazo de fala das cinco testemunhas de defesa e cinco de acusação e tempo que cada senador vai falar.
"Se for necessário, vamos ouvir testemunhas sexta, sábado e domingo, inclusive a própria presidente Dilma. Podemos suspender a sessão para dormir e comer, o que é razoável. Farei tudo que for possível, dentro das regras e respeitado o Estado de Direito, para que a votação termine até o final do mês. Estaremos dando uma resposta à sociedade, que já não aguenta mais que essa questão seja delongada", disse o presidente do Senado.
Ele negou que tenha discutido, no almoço com Temer, sobre a indicação do novo ministro do Turismo. "Isso não cabe a mim. Não faço indicação nenhuma para o Palácio do Planalto", disse.
Também negou que Temer tenha lhe pedido para antecipar a votação do dia 29. "Absolutamente! O presidente Temer não faria esse apelo a mim, jamais. Conversamos sobre conjuntura e pauta", disse Renan.
Logo após o comunicado de Renan Calheiros, o líder da Minoria, senador Lindberg Faria (PT-RJ), foi ao gabinete do presidente do Senado para dizer que não aceita a data do dia 25 e que, pelo calendário, no mínimo dia 26. Na reunião de quinta-feira com os líderes, ele vai defender que a sessão seja marcada dia 29, sem data para acabar.
"Estávamos propensos a fazer um acordo para reduzir o número de testemunhas para 15. Mas, se insistirem em aceitar essa interferência do presidente interino Michel Temer e forem impor esse atropelo ao julgamento, vamos usar nossas armas e ouvir as nossas 40 testemunhas", afirmou o senador petista Lindbergh Faria.
 
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