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Opinião

- Publicada em 31 de Agosto de 2016 às 18:52

Muito esforço para recuperar a economia e os empregos

Está consumado o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). Conforme previsto pela maioria dos analistas políticos, a decisão estava tomada bem antes do fim do devido processo legal, com o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Finalmente, coube ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, presidir os trabalhos quando chegaram à fase terminal no Senado, e que culminaram na votação histórica desta quarta-feira.
Está consumado o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). Conforme previsto pela maioria dos analistas políticos, a decisão estava tomada bem antes do fim do devido processo legal, com o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Finalmente, coube ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, presidir os trabalhos quando chegaram à fase terminal no Senado, e que culminaram na votação histórica desta quarta-feira.
Desde 2 de dezembro de 2015, a decisão, melancólica para a presidente e sua grei partidária, o PT, estava escrita que seria esta. Foi em 2 de dezembro de 2015 que o então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) aceitou o pedido para destituir a presidente. O processo foi alvo de debate. Dilma respondeu pela publicação de decretos sem o aval do Congresso e pelas chamadas "pedaladas fiscais", base do pedido de impeachment.
No entanto, para a maioria do povo brasileiro, as normas, decretos, aporte de dinheiro para bancar metas fiscais do governo através de bancos oficiais não são algo bem compreensível. Pelo contrário, milhões de brasileiros não compreenderam o que estava o correndo.
Mas o agora popular "conjunto da obra", e que levou milhões às ruas para protestar, selou o fim do período dos governos petistas, iniciado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Difícil mesmo compreender, claramente, os artigos, parágrafos, destaques e toda a parafernália legal citada tanto pelos acusadores como pelos defensores da presidente.
Para a imprensa norte-americana e dos principais jornais da Europa, ficou muita dúvida sobre o citado crime de responsabilidade fiscal de Dilma. A maioria optou por apontar o desgaste causado pela corrupção desenfreada em empresas estatais e conchavos político-partidários.
O presidente empossado definitivamente, Michel Temer (PMDB), de 75 anos, terá que mostrar mais serviço do que até agora. Sua popularidade é baixa, e o que a população quer é emprego, renda, menos inflação, enquanto o empresariado pede juros menores, mais investimentos e infraestrutura em diversas áreas.
Educação, saúde e segurança terão que ter muito apoio do governo e resultados o mais breve possível. O Brasil mudou, virou uma página de sua História. Cabe agora à equipe governamental provar que pode, deve e fará mais e melhor do que hoje.
A rigor, mesmo que, sob o ponto de vista jurídico, tudo tenha sido observado, não deve ser motivo de comemorações o afastamento de uma presidente do maior país e economia da América Latina. Evidentemente que havia algo - ou muitas coisas - criticadas no governo instalado desde Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas houve acertos sociais e programas que o agora presidente efetivo Michel Temer manterá, conforme prometido. Minha Casa Minha Vida, o pouco divulgado, mas importante Luz Para Todos, Mais Médicos e o Bolsa Família. Na área educacional, o Prouni, Fies e o Pronatec. Investir tudo o que for possível na educação básica e, no Bolsa Família, indicar aos beneficiários que, conforme, aliás, é previsto na ajuda, mantenham seus filhos menores na escola.
O Brasil tem que retomar a normalidade das atividades laborais, administrativas e de planejamento. Buscar investimentos nacionais e estrangeiros. Recuperar a autoestima para que, pelo menos a partir de agora, a confiança volte ao País. Na área da moralização, manter o trabalho da Operação Lava Jato, satisfazendo o anseio por justiça de milhões de pessoas que trabalham arduamente e pagam seus impostos regularmente, às vezes com bastante sacrifício.
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