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Opinião

- Publicada em 31 de Agosto de 2016 às 17:30

O desafio demográfico

Afirma o IBGE: nosso Estado cruza o portal do ano de 2015 com mais de 11 milhões de habitantes. Preocupo-me. Não meramente com o tamanho da população do Rio Grande do Sul. Causa-me aflição o crescimento e a distribuição demográfica nas terras do Rio Grande. Há 50 anos éramos 3,5 milhões de almas. A população triplicou em meio século e com o Brasil passou o mesmo. Claro, o crescimento vegetativo da população, que na década de 1970 ultrapassou 3% a.a., hoje se estabelece na faixa de 1,5% a.a.
Afirma o IBGE: nosso Estado cruza o portal do ano de 2015 com mais de 11 milhões de habitantes. Preocupo-me. Não meramente com o tamanho da população do Rio Grande do Sul. Causa-me aflição o crescimento e a distribuição demográfica nas terras do Rio Grande. Há 50 anos éramos 3,5 milhões de almas. A população triplicou em meio século e com o Brasil passou o mesmo. Claro, o crescimento vegetativo da população, que na década de 1970 ultrapassou 3% a.a., hoje se estabelece na faixa de 1,5% a.a.
Não existe progressão populacional sem limites. De alguma maneira ela encerra. Às vezes, até de forma trágica. Por isso, esta informação proporcionada pelo IBGE, pode e deve servir para uma reflexão sobre o crescimento populacional. Urbi et Orbi. Mesmo que muitos não creiam, entre os desafios tremendos, interpostos à humanidade, estou convicto de que o ecológico é o mais decisivo ao futuro da civilização. O crescimento populacional é peça chave neste desafio. Fixemo-nos no Brasil e Rio Grande do Sul, o número de habitantes triplica e envelhece em 50 anos. Será difícil sustentar àqueles que se aposentam, e em paralelo, manter um processo permanente e crescente de consumo, numa população que aumenta continuamente.
O equilíbrio ecológico no País caminha perigosamente no fio da navalha. Dirão alguns economistas que o crescimento da população e o seu ajuntamento em grandes centros urbanos estimula a economia. Até que ponto? Aponte-se aquele que conhecer o limite de até onde pode a economia sobrepor a ecologia. Perder a dignidade da Vida para manter o movimento das finanças não parece inteligente. A tragédia nos espreita. É melhor prevenir do que remediar, diz antigo adágio. Prevenir é educar para o conhecimento, mostrando o dilema e estabelecendo políticas capazes de facilitar ações conscientes intentando desonerar um planeta com riquezas naturais limitadas Remediar, será legislar sobre a liberdade individual de ter filhos. Onde está a saída? O tempo dirá.
Engenheiro e consultor
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