As Olimpíadas e o Bolsa Atleta

As Olimpíadas do Brasil merecem a nossa reflexão sobre a importância que têm as práticas esportivas e de modo especial sobre a necessidade do incentivo ao esporte desde a sua base. Em função disso, elaborei a Lei nº 14.853, que institui a Bolsa-Atleta no Rio Grande do Sul. A iniciativa já foi aprovada pelos colegas parlamentares e sancionada pelo governador do Estado em 8 de abril deste ano, mas ainda aguarda regulamentação por parte do Executivo.

O primeiro ouro olímpico de 2016 veio para o Brasil através das mãos de uma jovem que foi uma criança em situação de vulnerabilidade social, recebeu apoio de um projeto social e se tornou uma atleta profissional, mesmo com tantas dificuldades.

O objetivo da Bolsa-Atleta é minimizar estas dificuldades, tornando a caminhada menos árdua. O incentivo financeiro será concedido pelo Estado e conferido prioritariamente a atletas praticantes de esporte de rendimento nas modalidades olímpicas e paralímpicas, com vista às competições oficiais organizadas pelo Estado, municípios e União, além das competições panamericanas, parapanamericanas, olímpicas e paralímpicas.

Esse benefício terá duração de 12 meses, podendo ser renovado por igual período, sendo concedido nas categorias Rendimento - destinadas a atletas com idade entre 17 e 40 anos, que tenham obtido até a terceira colocação em competições oficiais - e Rendimento Estudantil - para atletas estudantes de ensino fundamental e médio, com idade entre 12 e 17 anos. É um incentivo não só na formação dos atletas, mas do ponto de vista social contribuindo para manter os jovens em atividade e, como sabemos, em alguns casos até para retirá-los da rua antes que ingressem na delinquência e no crime.