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Opinião

- Publicada em 18 de Agosto de 2016 às 16:21

Jogos Olímpicos do Rio mostram Brasil organizado

Os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, estão chegando ao fim. Em setembro, será a vez da Paralimpíada. Apesar de críticas de parte da população ao evento, tendo em vista a macroeconomia do Brasil e os problemas socioeconômicos enfrentados, com um brutal desemprego de 11 milhões de pessoas, até agora a Olimpíada de 2016 é uma festa.
Os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, estão chegando ao fim. Em setembro, será a vez da Paralimpíada. Apesar de críticas de parte da população ao evento, tendo em vista a macroeconomia do Brasil e os problemas socioeconômicos enfrentados, com um brutal desemprego de 11 milhões de pessoas, até agora a Olimpíada de 2016 é uma festa.
Problemas isolados aqui e ali, reclamações quanto às vaias do público, um incidente com uma câmera que caiu, mas nenhum fato negativo grave.
Paradoxalmente, mau comportamento tiveram atletas dos Estados Unidos, com uma denúncia de roubo fraudulenta. Assim como um dirigente irlandês do Comitê Olímpico Internacional (COI), flagrado vendendo ingressos para setores oficiais, desde a abertura até o previsto encerramento dos Jogos.
O fato é que as críticas à realização no Brasil dos Jogos Olímpicos, pela primeira vez ocorridos na América do Sul, não resistiram aos primeiros dias de uma intensa programação. O alarmismo em torno do zika vírus não se confirmou, faltando 48 horas para o encerramento da maior festa esportiva do planeta.
As críticas aos gastos procedem, não por eles em si, porém pelas denúncias de superfaturamento. No entanto e surpreendentemente, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), declarou que eles foram menores do que o previsto, graças a Parcerias Público-Privadas (PPPs).
Nas competições, disputas sensacionais foram realizadas, recordes mundias batidos, grandes atletas e seleções de várias modalidades confirmaram o favoritismo, outros concluíram seu ciclo olímpico.
A presença do público, criticada por dirigentes do COI como pequena, tem atenuantes, como o horário das competições em dias de trabalho e o custo dos ingressos, inacessível para milhares em momentos de penúria financeira no País. Mas houve casos em que os ingressos estavam esgotados e ainda assim as arenas não foram lotadas.
Em 2007, quando o Brasil foi escolhido pelo Comitê Olímpico Internacional para sediar os Jogos, o País aplaudiu e festejou. Sobreveio a crise aguda, porém a Olimpíada estava marcada, obras em andamento até as vésperas dos Jogos e não havia como recuar. Então, tratou-se de organizar o melhor possível em termos de provas, acomodações, segurança e a monitoramento da saúde pública.
A realização dos Jogos Olímpicos custou algo em torno de R$ 39 bilhões, incluindo dinheiro oficial e PPPs. Estudo sobre o tema feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV) analisa alguns indicadores de desenvolvimento social, educação, trabalho, serviços públicos, habitação e transporte antes e depois do anúncio do Rio como sede dos Jogos Olímpicos.
De um modo geral, o levantamento apontou que os investimentos para melhora da qualidade de vida do carioca não eram tão expressivos antes do anúncio em relação ao movimento que se observou depois que o evento foi anunciado.
Entre 1992 e 2008, sete indicadores melhoraram, enquanto 10 pioraram - a maioria das pioras concentradas no quesito educação. De 2008 a 2016, em contrapartida, observou-se uma melhora de 18 indicadores, e piora de apenas um - relacionado ao saneamento básico. O fato é que o Rio de Janeiro teve avanços depois do anúncio de sediar a Olimpíada.
Finalmente, a final de futebol masculino será justamente contra a Alemanha, que nos arrasou com incríveis 7 x 1 na Copa do Mundo de 2014. Se vencermos, os problemas serão minimizados. Como sempre.
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