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Internacional

- Publicada em 16 de Agosto de 2016 às 14:53

Pentágono anuncia transferência de 15 prisioneiros de Guantánamo

Detidos transferidos estavam há 14 anos presos sem acusação

Detidos transferidos estavam há 14 anos presos sem acusação


MLADEN ANTONOV
O governo dos Estados Unidos, por meio do Pentágono, transferiu 15 detentos da prisão de Guantánamo, em Cuba, para os Emirados Árabes Unidos, no Oriente Médio. É a maior ação do gênero durante o governo do presidente Barack Obama, que prometeu fechar a instalação quando assumiu a presidência, em 2009. À época, havia 242 detentos na prisão na ilha cubana.
O governo dos Estados Unidos, por meio do Pentágono, transferiu 15 detentos da prisão de Guantánamo, em Cuba, para os Emirados Árabes Unidos, no Oriente Médio. É a maior ação do gênero durante o governo do presidente Barack Obama, que prometeu fechar a instalação quando assumiu a presidência, em 2009. À época, havia 242 detentos na prisão na ilha cubana.
Foram transferidos 12 prisioneiros do Iêmen e três do Afeganistão. Segundo o Pentágono, 61 permanecem em Guantánamo, aberta em janeiro de 2002 para abrigar radicais suspeitos de ligação com o Taliban e a Al-Qaeda. Durante a gestão George W. Bush (2001-2008), foram transferidos 532 prisioneiros, a maioria com destino ao Afeganistão e à Arábia Saudita.
Os detentos realocados estavam detidos na prisão sem acusação formal por 14 anos. Eles foram liberados pelo Conselho de Revisão Periódica, composto por representantes de seis agências governamentais. O enviado especial do Departamento de Estado para o fechamento de Guantánamo, Lee Wolosky, afirmou que os EUA são gratos aos Emirados Árabes por aceitar os 15 detentos. "A contínua operação da instalação enfraquece nossa segurança nacional ao drenar recursos, prejudica nossas relações com aliados-chave e fortalece extremistas violentos", disse.
A diretora de direitos humanos do braço norte-americano da Anistia Internacional, Naureen Shah, ressaltou que a transferência é um "poderoso sinal de que Obama fala sério sobre fechar Guantánamo antes de deixar o cargo". O próximo presidente assumirá em janeiro.
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