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Internacional

- Publicada em 16 de Agosto de 2016 às 14:49

Venezuela reafirma que cumpre normas do bloco

O governo da Venezuela emitiu uma nota na qual critica a postura "dos governos de Argentina, Paraguai e interino do Brasil" em relação ao país. Segundo o comunicado, a Venezuela "rechaça categoricamente as manobras e falsidades antijurídicas" que estariam sendo cometidas. Além disso, o Ministério das Relações Exteriores afirma que o país está "em exercício pleno" da presidência rotativa do Mercosul.
O governo da Venezuela emitiu uma nota na qual critica a postura "dos governos de Argentina, Paraguai e interino do Brasil" em relação ao país. Segundo o comunicado, a Venezuela "rechaça categoricamente as manobras e falsidades antijurídicas" que estariam sendo cometidas. Além disso, o Ministério das Relações Exteriores afirma que o país está "em exercício pleno" da presidência rotativa do Mercosul.
A Venezuela nega que tenha deixado de cumprir os compromissos assumidos no Protocolo de Adesão do Mercosul. A declaração ocorre no momento em que há uma divergência no bloco sobre se Caracas deve ou não ocupar a presidência rotativa do grupo. Brasil, Paraguai e Argentina se posicionaram contra a posse da Venezuela, enquanto o Uruguai, em princípio, disse que deveria valer a ordem alfabética antes estabelecida para a troca de comando, o que deixaria a Venezuela na presidência.
O presidente Nicolás Maduro chama Argentina, Paraguai e Brasil de "Tríplice Aliança" na nota. Além disso, diz que "denuncia ante a comunidade internacional a persistência desses governos em tornar vulnerável os tratados constitutivos do Mercosul, fazendo prevalecer suas preferências políticas e ideológicas neoliberais sobre os genuínos interesses dos povos e seus processos de integração".
Caracas diz ainda que funcionários desta "reeditada Tríplice Aliança", caracterizados "pelo golpismo, o extremismo e a intolerância", tentariam deslocar suas ações para o Mercosul, "desconhecendo seus princípios, desrespeitando suas normas e deixando vulnerável o direito ao desenvolvimento dos povos que conformam esse mecanismo de integração produtiva e comercial".
No fim de semana, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, José Serra, argumentou que, entre os tratados que Caracas deixou de cumprir está o protocolo de direitos humanos.
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