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Internacional

- Publicada em 15 de Agosto de 2016 às 15:19

Governo vincula trato com UE à isenção de visto

Um mês após a tentativa de golpe de Estado, a Turquia deu continuidade ontem a suas repetidas críticas e ameaças a líderes ocidentais. Em entrevista publicada pelo jornal alemão Bild, o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, afirmou que a União Europeia (UE) precisa garantir a isenção de visto a turcos em outubro. Caso contrário, o trato em relação ao fluxo de refugiados será deixado de lado.
Um mês após a tentativa de golpe de Estado, a Turquia deu continuidade ontem a suas repetidas críticas e ameaças a líderes ocidentais. Em entrevista publicada pelo jornal alemão Bild, o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, afirmou que a União Europeia (UE) precisa garantir a isenção de visto a turcos em outubro. Caso contrário, o trato em relação ao fluxo de refugiados será deixado de lado.
A cooperação da Turquia (membro da Otan, aliança militar ocidental) é fundamental à Europa em seus esforços para conter o fluxo de refugiados. Milhares têm buscado a entrada no bloco, fugindo de guerra ou pobreza em países como Síria e Afeganistão. Havia sido acordado que, por sua ajuda, a Turquia receberia uma série de benefícios, incluindo financeiros. Há, no entanto, atrito em torno dessa ideia, com constante troca de acusações entre as partes envolvidas.
A Turquia tem repetidamente criticado líderes ocidentais, em especial europeus, pelo que entende como falta de apoio ao país após a crise política de julho. O chanceler afirmou ao Bild que europeus "humilharam" o país, em vez de o ajudarem. Anteriormente, o governo havia dito que estava "abandonado" e que faltava "empatia" à sua grave situação.
A tentativa de golpe na Turquia em 15 de julho deixou mais de 240 mortos e deu largada ao expurgo de milhares de suspeitos de relação com o ato. O governo tem, no último mês, detido ou demitido militares, funcionários públicos e jornalistas. Na semana passada, o Ministério da Justiça afirmou que 16 mil haviam sido formalmente presos.
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