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Geral

- Publicada em 29 de Agosto de 2016 às 21:55

Evento destaca reconciliação como caminho para a paz

Em meio a um tempo em que o medo e a desesperança se alastram, o ódio que toma conta dos discursos, principalmente nas redes sociais, impressiona. Ao tentar justificar o injustificável, a tendência é criar uma linha imaginária que distingue "nós" e "eles", separação menos dolorosa do que o reconhecimento da própria culpa.
Em meio a um tempo em que o medo e a desesperança se alastram, o ódio que toma conta dos discursos, principalmente nas redes sociais, impressiona. Ao tentar justificar o injustificável, a tendência é criar uma linha imaginária que distingue "nós" e "eles", separação menos dolorosa do que o reconhecimento da própria culpa.
Esse foi o tom da palestra de Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e da Justiça e da Defesa, que abriu o III Simpósio de Espiritualidade e Saúde, coordenado pelo cardiologista Fernando Lucchese. Com o tema Reconciliação e Paz, o evento, realizado ontem à noite, convidou o espectador a refletir sobre a importância da tolerância para a construção de um futuro.
"Temos a tendência de culpar uns aos outros. (Por exemplo), não sei inglês porque meu professor de inglês era péssimo, ou seja, atribuímos culpas a outros e não assumimos as nossas próprias. Falar em reconciliação implica um tipo de renúncia, e aí está o problema", explicou Jobim.
Autor de vários livros sobre espiritualidade, o monge beneditino alemão Anselm Grün se alegrou ao ver lotado o Salão de Atos da Pucrs. Para ele, as pessoas sofrem muito em função de ilusões e de imagens que formam de si mesmos e que não correspondem à realidade. Grün também se referiu à dificuldade do ser humano em aceitar o estranho dentro de si. "Sempre que alguém rejeita outro ser humano, no fundo, é porque rejeita algo em si mesmo", afirmou. Além disso, ressaltou a importância da reconciliação com as próprias feridas, lembrando que o indivíduo não deve se conformar com a posição de "vítima".
 
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