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- Publicada em 25 de Agosto de 2016 às 22:15

Após cinco anos, UPA Partenon segue no papel

Unidade está prevista para ser erguida ao lado do Instituto Psiquiátrico Forense, na avenida Bento Gonçalves

Unidade está prevista para ser erguida ao lado do Instituto Psiquiátrico Forense, na avenida Bento Gonçalves


CASSIANA MARTINS/JC
Suzy Scarton
A dificuldade da prefeitura de Porto Alegre em cumprir prazos e terminar obras viárias tem chamado atenção. No entanto, não são só ruas e avenidas que penam para serem concluídas. Enquanto as emergências dos hospitais da Capital acumulam pacientes a ponto de restringirem o atendimento a casos graves, um compromisso firmado pelo governo de José Fortunati está praticamente esquecido. Trata-se da construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Partenon, prometida pelo prefeito em 2011, durante anúncio da ordem de início da UPA Moacyr Scliar, na zona Norte. Mais de cinco anos depois, não há novidades a respeito da construção, cujo projeto arquitetônico sequer foi aprovado.
A dificuldade da prefeitura de Porto Alegre em cumprir prazos e terminar obras viárias tem chamado atenção. No entanto, não são só ruas e avenidas que penam para serem concluídas. Enquanto as emergências dos hospitais da Capital acumulam pacientes a ponto de restringirem o atendimento a casos graves, um compromisso firmado pelo governo de José Fortunati está praticamente esquecido. Trata-se da construção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Partenon, prometida pelo prefeito em 2011, durante anúncio da ordem de início da UPA Moacyr Scliar, na zona Norte. Mais de cinco anos depois, não há novidades a respeito da construção, cujo projeto arquitetônico sequer foi aprovado.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o projeto arquitetônico da UPA está em fase de retificação na Comissão de Análise e Aprovação da Demanda Habitacional Prioritária, do EdificaPoa (escritório que trata das questões de licenciamento urbanístico na cidade), que tem participação da Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb). Divergências quanto à definição da área atrasaram o projeto, que precisou ser revisto, uma vez que o espaço projetado inicialmente era pequeno demais para abrigar a unidade. Os projetos complementares, que incluem as partes hidráulica e elétrica das instalações, por sua vez, estão em fase de licitação, e o termo de cessão de área está em fase final de negociação junto ao governo do Estado. Essa foi praticamente a mesma resposta obtida pela reportagem do Jornal do Comércio em novembro de 2014 - "A SMS garante que o projeto arquitetônico da unidade Partenon se encontra em fase de aprovação na Smurb". Ou seja, em quase dois anos, não houve avanços significativos.
A unidade, prevista para ser construída na avenida Bento Gonçalves, ao lado do Instituto Psiquiátrico Forense, é de Porte 3 e tem capacidade de atender de 600 a 800 pessoas por dia. O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) será responsável pela administração do local e tampouco recebeu informações a respeito da construção, alegando que só entrarão no processo no momento em que a UPA estiver pronta para funcionamento. Depois que a parte física ficar pronta, a prefeitura irá adquirir os equipamentos e o mobiliário, por meio de verba do Ministério da Saúde e do governo do Estado.
A Capital possui uma UPA, a da zona Norte. Outros postos de atendimento, como os do bairro Bom Jesus, da Lomba do Pinheiro, da Vila dos Comerciários, do IAPI e um próximo ao Terminal Triângulo, na praça Ernest Ludwig Herman, foram adaptados para funcionarem como pronto-atendimentos. Na quarta-feira, o Ministério da Saúde anunciou investimentos em 99 UPAs em funcionamento, sendo seis no Rio Grande do Sul, mas nenhuma da Capital foi contemplada.
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