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Geral

- Publicada em 21 de Agosto de 2016 às 22:04

Antirrábica é fornecida em unidades especiais na Capital

Deivison Ávila
Um ataque feroz ou uma inocente mordida de certos animais podem transmitir a raiva. Dentro deste cenário, as pessoas devem imediatamente procurar uma Unidade Básica de Saúde. No entanto, não são todas que estão aptas a fornecer a vacina antirrábica e acompanhar cada caso de acordo com a sua especificidade e/ou gravidade.
Um ataque feroz ou uma inocente mordida de certos animais podem transmitir a raiva. Dentro deste cenário, as pessoas devem imediatamente procurar uma Unidade Básica de Saúde. No entanto, não são todas que estão aptas a fornecer a vacina antirrábica e acompanhar cada caso de acordo com a sua especificidade e/ou gravidade.
A raiva é uma doença viral que ataca mamíferos e pode ser transmitida ao homem pela mordida, arranhão ou contato com secreções de animais domésticos ou selvagens infectados. A enfermidade é grave e pode manifestar diversas formas de encefalite - espasticidade, demência ou paralisia -, que quase sempre levam o paciente à morte.
O cão é o principal transmissor da raiva urbana no País. Outros animais ocasionalmente envolvidos são gatos, macacos e raposas. Nas áreas rurais, o morcego é o principal transmissor do vírus da raiva para outros animais, como bovinos e equinos.
Em Porto Alegre e nas demais cidades do Estado, alguns postos de saúde sofreram com problemas de fornecimento, já que as doses são distribuídas todos os meses, exclusivamente, pelo governo federal, através do Ministério da Saúde. Na Capital, a enfermeira do Núcleo de Imunizações da Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) Patrícia Wiederkehr avisa que todos os postos credenciados estão abastecidos pelas doses.
"A aplicação da vacina requer uma avaliação de um médico especializado. É muito importante uma avaliação criteriosa de um profissional. Não são todos os casos que requerem a vacinação. Em um primeiro momento, o paciente deve lavar bem o local da mordida e procurar uma destas unidades", explica a profissional. As UBSs, temporariamente, não estão realizando o serviço de pré-exposição, muito utilizado por profissionais vulneráveis a um possível ataque, como, por exemplo, carteiros e veterinários.
A veterinária do departamento de zoonoses da CGVS Carla Vargas esclarece que o tratamento é longo. "O tratamento pode chegar a 28 dias com a aplicação de até cinco doses da vacina ou ficar somente no acompanhamento do animal, no caso de mordedura de cachorro ou gato, por 10 dias. Caso o animal permaneça saudável por este período, automaticamente a suspeita de raiva é afastada. Do contrário, o paciente deve procurar uma unidade para a vacinação ou sorovacinação.
Das cerca de 150 UBSs, nove são preparadas para receber os casos (veja quadro ao lado). "Além dos cuidados gerais com o ferimento propriamente dito, como antissepsia, prevenção de infecções secundárias, tétano, entre outras, é feita uma avaliação específica quanto ao risco, maior ou menor, de o paciente desenvolver a raiva", explica Carla. Em média, cerca de 15% dos pacientes atendidos não necessitam dos imunobiológicos (vacina ou soro). Em 2015, foram atendidas 5.404 pacientes para atendimento antirrábico. Qualquer dúvida pode ser solucionada pelo telefone 156.
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