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- Publicada em 03 de Agosto de 2016 às 22:11

Reabertura de segundo piso do Mercado Público não tem previsão

Reforma da cobertura deve ser concluída em setembro

Reforma da cobertura deve ser concluída em setembro


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Suzy Scarton
Já faz três anos que um incêndio atingiu o Mercado Público, no Centro de Porto Alegre, mas ainda não há previsão de reabertura do segundo andar da estrutura. Os impasses, principalmente financeiros, impedem que a obra seja concluída. O valor estimado para a reforma é de R$ 19,5 milhões, incluídos no PAC Cidades Históricas, programa de investimentos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Ministério da Cultura.
Já faz três anos que um incêndio atingiu o Mercado Público, no Centro de Porto Alegre, mas ainda não há previsão de reabertura do segundo andar da estrutura. Os impasses, principalmente financeiros, impedem que a obra seja concluída. O valor estimado para a reforma é de R$ 19,5 milhões, incluídos no PAC Cidades Históricas, programa de investimentos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Ministério da Cultura.
Atualmente, os trabalhadores concluem a cobertura da estrutura, que deve ficar pronta em setembro. Essa etapa consistiu na instalação dos brises, elementos que controlam a insolação nas construções, na finalização da cobertura metálica e na colocação de telhas. Além disso, as instalações elétricas emergenciais também serão concluídas. No entanto, segundo a coordenadora do PAC Cidades Históricas na Secretaria Municipal da Cultura, Briane Bicca, falta obter recursos para que todas as exigências do Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI) e de acessibilidade sejam atendidas. "A intenção era reabrir em setembro, mas sem a aprovação do Corpo de Bombeiros, não vai ocorrer. Ainda precisamos desse recurso, então, não há previsão de data para a reinauguração", esclarece.
Em novembro de 2015, a prefeitura obteve a liberação de R$ 4 milhões do seguro do prédio. Parte das obras foram realizadas com esse montante, mas ainda serão necessários cerca de R$ 3 milhões para as obras do PPCI e de acessibilidade. Entre elas, Briane cita, por exemplo, a construção de duas escadas metálicas e a criação de um reservatório subterrâneo capaz de comportar 36 mil litros de água para abastecer a rede de hidrantes. "Também mandaremos para Brasília um pacote pedindo investimento na terceira etapa", explica a coordenadora. O orçamento está sendo revisado porque alguns dos itens que constavam no pedido já foram executados.
A terceira etapa inclui o restante da rede elétrica e uma nova subestação de energia elétrica. Uma reforma hidráulica, pluvial e de refrigeração também está prevista no orçamento. A obra ainda inclui a reconstituição dos ornamentos da fachada e a pintura do prédio. "Na primeira vez que mandamos o pedido, seria um valor de R$ 10,5 milhões. Agora, vai dar mais. Nunca recebemos um limite, então acredito que não haverá problemas", pondera Briane.
Em novembro de 2015, o vice-prefeito Sebastião Melo disse ao Jornal do Comércio que a abertura do andar superior do Mercado Público ocorreria no primeiro semestre deste ano. O secretário municipal da Cultura, Roque Jacoby, citou a situação econômica da prefeitura como um dos motivos para a demora. "Isso dificulta ou protela determinadas ações que poderiam ser feitas de imediato, mas o Mercado Público é uma prioridade da gestão. Queremos vê-lo funcionando com qualidade superior à anterior", argumenta.
Dos R$ 19,5 milhões autorizados para a reforma, R$ 9 milhões foram investidos na primeira fase da obra, como troca de portas, janelas, piso, paredes, redes provisórias e restauro geral. Mais tarde, o custo total foi recalculado, de R$ 19,5 milhões para cerca de R$ 26 milhões. As obras começaram quatro meses após o incêndio, em 6 de julho de 2013, provocado por um curto-circuito.
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