Experimentamos os cafés especiais do Café República, da Capital, preparados pelo proprietário do local, Eurico Albrecht - empreendedor que recentemente recebeu o certificado de Q-Grader (especialista em cafés). É verdade que chegamos receosos, achando que nada do que víssemos ou provássemos fosse tirar o altar do "cafezinho nosso de cada dia". A ideia se desfez na primeira gota.

Foram utilizadas três técnicas de preparo. Cada uma surpreendia em aromas e sabores distintos. A primeira foi através da prensa francesa. O grão moído em lascas grossas em contato com a água quase fervente gera um sabor suave.

Apesar de o líquido ter aspecto claro e textura lisa, esta técnica libera maior quantidade de cafeína. Logo, não é necessariamente a cor e o sabor que definem a "força" da bebida. O segundo cafezinho foi feito na máquina Aeropress. A última degustação, certamente, ganhou a medalha de mais marcante. Eurico passou, da mesma forma, um café comum e um de seus especiais. Se eu não tivesse visto ele abrir o pacote do produto do supermercado, acharia que havia sido alterado. Comparado ao café especial, o gosto parecia uma mistura de cinzas de cigarro. O mais legal é que o Café República começará a oferecer essa experiência aos clientes também.