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A manhã do primeiro dia de julgamento do impeachment de Dilma Rousseff foi marcado por discussões e bate-boca entre senadores. O momento mais tenso ocorreu quando a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) acusou os colegas de não terem "moral" para julgar a presidente afastada. A crítica causou reação e fez o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO, ao centro na foto) relembrar o caso do marido de Gleisi, o ex-ministro Paulo Bernardo, que chegou a ser preso em operação da Polícia Federal. "Eu exijo respeito. Eu não sou assaltante de aposentado", disse. Senadores do PT reagiram, chamaram o democrata de "canalha" e pediram respeito ao PT. Durante o bate-boca, Caiado chegou a dizer para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) fazer exame "antidoping" e não ficar "cheirando". Após o fim da discussão, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pediu "serenidade" aos colegas para que o julgamento pudesse continuar.