Publicada em 29 de Agosto de 2016 às 11:14

Embrapa aposta em tecnologia da informação para disseminar soluções no campo

Alexandre Varella

Alexandre Varella


Livia Stumpf/JC
Patrícia Comunello
A tecnologia da informação está estreitando a relação entre a Embrapa, produtores e o mercado. A principal estatal de pesquisa agropecuária do País colocou como um dos seus pilares desenvolver aplicativos e outros sistemas para que a ciência chegue mais rapidamente no destino final, destacou o agrônomo e chefe-geral da Embrapa Sul, localizada em Bagé, no Rio Grande do Sul, Alexandre Varella, entrevistado do painel Diálogos do JC, na Expointer.
A tecnologia da informação está estreitando a relação entre a Embrapa, produtores e o mercado. A principal estatal de pesquisa agropecuária do País colocou como um dos seus pilares desenvolver aplicativos e outros sistemas para que a ciência chegue mais rapidamente no destino final, destacou o agrônomo e chefe-geral da Embrapa Sul, localizada em Bagé, no Rio Grande do Sul, Alexandre Varella, entrevistado do painel Diálogos do JC, na Expointer.
Segundo Varella, o uso de apps reforça ainda o acompanhamento do uso das tecnologias produtivas em agricultura e pecuária e auxilia para que o produtor possa aproveitar e dar mais eficiência ao negócio.
Desde 2014, as tecnologias de informação e comunicação (TICs) viraram um dos grandes braços prioritários da estatal, informou o chefe-geral da unidade Pecuária Sul. "Já é importante e será ainda mais para interligar o que desenvolvemos e o campo, estamos chegando mais rápido a toda a cadeia. Os jovens que estão no campo usam cada vez mais essas ferramentas."
Na Expointer, alguns aplicativos estão sendo apresentados, e os usuários podem buscar as ferramentas no site da instituição. Varella também citou as novas apostas em termos de desenvolvimento que podem ser alternativas para novos negócios. Um dos segmentos é o de ovinos, com derivados que aproveitam a carcaça completa.
A estatal lançou edital para que empreendedores se habilitem a explorar esses nichos, considerados com alto potencial de valorização do mercado de gastronomia. Segundo Varella, pelo menos quatro empreendedores por tipo de produto poderão ser escolhidos. "E vamos depois fazer um plano de trabalho para acompanhar o êxito na transferência de tecnologia.
Outro desafio, lembrou Varella, será ampliar o rebanho ovino no País. Para isso, também está sendo montado um projeto com a associação brasileira de criadores. "Hoje o consumo per capita de carne ovina é de 400 a 00 gramas ao ano. É muito pouco, mas a oferta de carne precisa aumentar", observou o agrônomo.    
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