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Porto Alegre, ter�a-feira, 23 de agosto de 2016. Atualizado �s 22h05.

Jornal do Com�rcio

Expoagas 2016

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MERCADO

Not�cia da edi��o impressa de 24/08/2016. Alterada em 23/08 �s 19h14min

Dados acenam para um 2016 com resultado positivo

Stein afirma que é preciso estar atento às novidades do setor para enfrentar a crise

Stein afirma que � preciso estar atento �s novidades do setor para enfrentar a crise


CASSIUS SOUZA/DIVULGA��O/JC
Uma pesquisa elaborada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com a GfK revela que os empresários do autosserviço estão mais otimistas em relação ao cenário macroeconômico, de acordo com o Índice de Confiança do Supermercadista.
O resultado da última pesquisa, realizada em junho, aponta 50,1 pontos (em uma escala de 0 a 100) ante o levantamento anterior, que ocorreu em abril, quando apresentava 48,0 pontos. O resultado mostra uma tendência mais positiva, perto da estabilidade, saindo um pouco do aspecto negativo observado nas medições anteriores.
"O setor supermercadista já começa a esboçar sinais de recuperação, com vendas estabilizadas, como mostrou nosso Índice de Vendas do primeiro semestre. Os dados do Índice de Confiança, apurado pela GfK, confirmam esse movimento", ressalta o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda. Segundo Marco Aurélio Lima, diretor de relacionamento da GfK, a expectativa para os próximos seis meses se mantém positiva para 51% dos entrevistados, um índice que melhorou em relação às pesquisas anteriores. "Isso confirma que os varejistas estão mais otimistas para o futuro próximo, começando a sair do estágio de pessimismo que se encontravam até o momento", afirma.
As vendas do setor ficaram estáveis no primeiro semestre de 2016. No acumulado do ano, de janeiro a junho, apresentaram ligeira alta, de 0,07%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas Abras. "O resultado mostra que as vendas em faturamento bruto apresentam estabilidade e aumentam a perspectiva de se atingir um resultado positivo no ano - ainda que pequeno -, contrariando as nossas estimativas iniciais que apontavam um recuo de 1,8%", completa Honda.
Crises econômicas, políticas, trocas de moeda e períodos de grandes inflações fizeram com que o supermercadista brasileiro aprendesse a ser criativo para sobreviver. E desta vez não é diferente, garante o diretor executivo dos Supermercados Lanz e diretor do Comitê Jurídico e do Comitê de Capacitação da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Ezequiel Stein. "Estamos nos reinventando a todo momento. Nos obrigamos a conhecer melhor o perfil dos nossos clientes, saber seus hábitos de consumo e a frequência com que vêm às nossas lojas. Temos que estar preparados de segunda a domingo para recebê-los", enfatiza.
Segundo Stein, o consumidor busca por produtos e marcas que caibam no orçamento. O dirigente observa ainda que o cliente dá preferência por embalagens maiores, com preço proporcionalmente mais acessível. "Ao perceber esta mudança de comportamento, há uma tendência natural de 'enxugar' o mix das lojas, deixando-as mais compactas para facilitar a compra", diz. Outra medida foi introduzir uma seção de produtos para celíacos. "Estar atento às novidades do setor pode ser uma ótima oportunidade de enfrentar a crise", aponta.
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