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Economia

- Publicada em 30 de Agosto de 2016 às 22:21

Sindicatos descartam o desabastecimento

Adão Oliveira prevê que a situação será resolvida em menos de 48 horas

Adão Oliveira prevê que a situação será resolvida em menos de 48 horas


TONY WINSTON /ABR/JC
Jefferson Klein
A suspensão temporária das atividades da base da Petrobras Distribuidora (BR Distribuidora) em Canoas não deve causar desabastecimento de combustíveis nos postos gaúchos. Essa é a opinião dos presidentes do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado do Rio Grande do Sul (Sitramico RS) e do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro).
A suspensão temporária das atividades da base da Petrobras Distribuidora (BR Distribuidora) em Canoas não deve causar desabastecimento de combustíveis nos postos gaúchos. Essa é a opinião dos presidentes do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo no Estado do Rio Grande do Sul (Sitramico RS) e do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro).
O presidente do Sitramico RS, Angelo Martins, informa que a interdição, feita pela Superintendência do Trabalho, começou às 16h da segunda-feira. Entre os fatores que justificaram a medida estão requisitos de precaução contra a eventual exposição ao benzeno (químico cancerígeno), segurança quanto ao carregamento de combustíveis.
O presidente do Sulpetro, Adão Oliveira, prevê que a situação será resolvida em menos de 48 horas. Se a expectativa for concretizada, o empresário salienta que não haverá tempo para ocorrerem maiores dificuldades quanto ao abastecimento de combustíveis.
Já Martins avalia que o fornecimento no Estado fica prejudicado com a situação, contudo não o suficiente para haver desabastecimento. Outras distribuidoras, como a Ipiranga e a Raízen, têm condições de suprir a demanda momentânea. O presidente do Sitramico RS faz a ressalva de que pode ser afetado o setor que utiliza o querosene de aviação, já que a Petrobras Distribuidora detém 80% do mercado desse produto no Estado.
"A Petrobras tem que apresentar documentação que dê garantias quanto à saúde dos trabalhadores", enfatiza. Martins ressalta que não é admissível que uma empresa como a BR trabalhe em desconformidade com as normas legais. "E não é só a Petrobras que precisa cumprir a lei, mas todas as distribuidoras", defende. Cerca de 40 trabalhadores atuam diretamente na base de Canoas da BR Distribuidora, e aproximadamente 30 terceirizados fazem os carregamentos dos caminhões.
Em nota, a Petrobras afirma que "medidas estão sendo adotadas para a liberação da base em Canoas. A companhia já providenciou um reordenamento logístico para manter o atendimento aos clientes no Estado".
 
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