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Economia

- Publicada em 25 de Agosto de 2016 às 19:15

Bndes cria linha de crédito para auxiliar empresas

Intenção é melhorar as condições das companhias, disse Maria Silvia

Intenção é melhorar as condições das companhias, disse Maria Silvia


ELZA FIÚZA/ABR/JC
O governo federal anunciou, nesta quinta-feira, a abertura de duas linhas de crédito que, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), visam ajudar empresas que precisam de apoio financeiro para ter capital de giro, e para empresas em dificuldades que necessitam de apoio para recuperação judicial, extrajudicial ou de falência.
O governo federal anunciou, nesta quinta-feira, a abertura de duas linhas de crédito que, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), visam ajudar empresas que precisam de apoio financeiro para ter capital de giro, e para empresas em dificuldades que necessitam de apoio para recuperação judicial, extrajudicial ou de falência.
A meta é criar condições para que empresas em situação de crise econômico-financeira superem dificuldades para obtenção de crédito. Segundo a presidente do Bndes, Maria Silvia Bastos Marques, a intenção do governo é melhorar as condições para as empresas "neste momento de elevada taxa de desemprego e economia em retração, e um volume expressivo de empresas em recuperação judicial".
A primeira linha, de capital de giro, já existe no Bndes. É o Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren), que teve o prazo de vigência prorrogado até 31 de dezembro de 2017, além de receber um reforço orçamentário de R$ 2,3 bilhões, atingindo R$ 10 bilhões. Deste total, R$ 7 bilhões terão como destino micro, pequenas e médias empresas, com faturamento anual de até R$ 90 milhões.
A segunda linha de crédito é destinada a ajudar empresas em situação de recuperação judicial, extrajudicial ou falência a buscarem apoio de outras empresas em melhor situação, por meio da transferência de ativos. O Programa de Incentivo à Revitalização de Ativos Produtivos terá orçamento de R$ 5 bilhões e prazo de vigência até 31 de agosto de 2017.
Segundo ela, apenas no primeiro semestre deste ano, 923 empresas entraram em recuperação judicial. "É um número quase 90% maior do que o do ano passado no mesmo período. Buscamos meios de como o banco deve atuar, de forma a preservar e incentivar a atividade econômica e, dessa forma, preservar empregos."
As companhias que comprarem os ativos dessas empresas em situação de recuperação terão obrigatoriamente de manter a atividade produtiva, mesmo que seja em outro setor. Segundo Maria Silvia, a linha de financiamento criada não concorre com os bancos privados por entrar onde o mercado privado não está atuando.
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