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Economia

- Publicada em 25 de Agosto de 2016 às 22:14

Expoagas cresce 13% com aposta na economia

Em média, cada expositor movimentou R$ 1,3 milhão em negócios

Em média, cada expositor movimentou R$ 1,3 milhão em negócios


FREDY VIEIRA/JC
Marina Schmidt
Confiantes na retomada da economia brasileira, expositores que participaram da 35ª Expoagas movimentaram R$ 461 milhões em negócios concretizados nos três dias de evento, puxados, sobretudo, pelo setor de alimentos e produtos de higiene. O resultado representa uma alta de 13% em relação ao ano passado, elevação que superou as expectativas dos organizadores.
Confiantes na retomada da economia brasileira, expositores que participaram da 35ª Expoagas movimentaram R$ 461 milhões em negócios concretizados nos três dias de evento, puxados, sobretudo, pelo setor de alimentos e produtos de higiene. O resultado representa uma alta de 13% em relação ao ano passado, elevação que superou as expectativas dos organizadores.
Por trás dos números festejados pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) está o otimismo do setor. Segundo pesquisa conduzida pelo Instituto Segmento durante o evento, quase 90% dos entrevistados confirmam que a crise influenciou diretamente pela mudança no hábito de consumo dos consumidores. Porém, apenas 24% dos participantes diz que ainda não percebeu a retomada em seus negócios.
"Nosso segmento é o último a entrar na crise e o primeiro a sair dela", descreve o presidente da entidade, Antônio Cesa Longo. A percepção dos supermercadistas, acrescenta, é a de que, a partir de setembro do ano passado, os compradores passaram a alterar o padrão de consumo, buscando produtos mais baratos. Mas, a partir de junho deste ano, mesmo com o nível de desemprego elevado, a situação começou a mudar, refletindo maior disposição do brasileiro em ir às compras.
Agora, com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff se encaminhando para o final, a projeção é de que o ambiente melhore ainda mais. "Independentemente do resultado, será a saída ou não; o encerramento dessa etapa vai estimular a atração dos investimentos", detalha Longo. Mais importante do que uma resolução no campo político, o presidente da Agas frisa que o supermercadista aprendeu a lidar com o cenário que está enfrentando, "se reinventou" e, agora, está preparado para atender à demanda de consumo.
Investimentos de baixo custo e adaptações, como o uso de serviços que facilitam o dia a dia das empresas do segmento (entre eles, a aquisição de pão congelado ou compra de cortes de carne já prontos para a venda, por exemplo), estão auxiliando os empresários a equilibrarem custos e operações para chegar a um resultado satisfatório sem frustrar os clientes.
Para os 347 expositores que participaram da Expoagas neste ano, algum alento veio da própria feira. Em média, cada um deles movimentou R$ 1,3 milhão somente em negócios firmados durante o evento. O levantamento junto aos expositores revela também que os três dias de feira representaram mais de 16% do faturamento de agosto.
Longo salienta, ainda, que o setor supermercadista é o único do varejo que está contratando mais do que demitindo e que o número de abertura de lojas supera o de fechamentos. "Foram abertas 1,2 mil vagas em 2016", cita. Um contraponto feito pelo presidente da entidade e que também reflete a inclinação para o consumo sinalizada pelos compradores. "Acreditamos no novo Brasil e no novo varejo", declarou Longo na coletiva de encerramento da feira.
Nesta edição, o número de visitantes chegou a 44,2 mil, a maior parte deles (81%), varejistas. Essa característica demonstra o potencial que a feira tem para apontar tendências do mercado.
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