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Mercado de Capitais

- Publicada em 23 de Agosto de 2016 às 19:42

Bovespa se recupera e sobe 0,41%

Depois de cair mais de 2,0% na segunda-feira, dia 22, a Bovespa passou por uma correção técnica ontem, amparada pelos ganhos de suas pares em Nova Iorque e pela recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional. Internamente, o avanço da Bolsa foi conduzido principalmente pelas ações da Petrobras. Em um dia de noticiário mais fraco, o mercado segue acompanhando os movimentos do governo e da equipe econômica em torno das medidas de ajuste fiscal.
Depois de cair mais de 2,0% na segunda-feira, dia 22, a Bovespa passou por uma correção técnica ontem, amparada pelos ganhos de suas pares em Nova Iorque e pela recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional. Internamente, o avanço da Bolsa foi conduzido principalmente pelas ações da Petrobras. Em um dia de noticiário mais fraco, o mercado segue acompanhando os movimentos do governo e da equipe econômica em torno das medidas de ajuste fiscal.
Nesse sentido, causou certo desconforto uma declaração do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, considerando que, se o projeto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto dos gastos não for aprovado pelo Legislativo neste ano, ficará para 2017.
A afirmação, no entanto, não chegou a ter impacto nos ativos da Bovespa, onde os agentes continuam na expectativa pelo julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff, que tem início na quinta-feira, dia 25.
O Ibovespa terminou em alta de 0,41%, aos 58.020,30 pontos, recuperando parte das perdas de 2,23% da véspera. O índice à vista fechou distante da máxima do dia, quando chegou a marcar 58.596 pontos ( 1,41%). O volume financeiro somou R$ 6,52 bilhões. No mês de agosto, a Bolsa tem valorização de 1,24% e, no ano, ganho de 33,84%.
As ações da Petrobras chegaram ao fim do pregão em alta de 3,18% (ON) e 2,59% (PN), depois das perdas de quase 4,0% da véspera. A valorização dos papéis da estatal foi acentuada depois que os preços do petróleo passaram a subir, no fim da manhã, em meio a rumores sobre sinalizações positivas do Irã em relação a uma ação conjunta para dar suporte às cotações da commodity - o que pode acontecer na próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em setembro.
Já as ações da Vale acompanharam os fortes ganhos de outras mineradoras globais e terminaram em alta de 2,01% (ON) e 1,54% (PNA), depois de terem cedido mais de 3,0% na segunda-feira. No mercado chinês, o preço do minério subiu 0,8% e foi a US$ 61,6 a tonelada seca, de acordo com dados do "The Steel Index". As siderúrgicas também foram beneficias pelo movimento de correção dos ativos. Usiminas PNA avançou 2,77%.
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Cotação do dólar no mercado à vista registra elevação de 0,91%, fechando a R$ 3,2304

O mercado de câmbio brasileiro recompôs posições compradas nesta terça-feira que levaram o dólar à vista de volta ao patamar dos R$ 3,23, fechando a R$ 3,2304, em alta de 0,91%.
As atenções dos investidores se concentram cada vez mais nos dois principais eventos esperados para esta semana: a entrada na fase final do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, e o discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, na sexta-feira. Os dois eventos estimularam uma postura mais defensiva por parte dos investidores.
A moeda norte-americana chegou a operar em queda pela manhã, acompanhando a tendência ditada pelo exterior, mas inverteu definitivamente o viés por volta das 11h, com o mercado refletindo incertezas com o cenário doméstico.
O reforço para a tendência de alta veio com o fortalecimento do dólar frente às moedas de outros países emergentes e exportadores de petróleo. Em meio a indicadores econômicos mistos nos Estados Unidos, chamou a atenção dos investidores as vendas de moradias novas, que subiram 12,4% em julho, contrariando a estimativa de queda de 2%.
O dado, que reforça a ideia de que a economia norte-americana está se fortalecendo, fez as bolsas norte-americanas renovarem máximas, com reflexos também no câmbio.