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Consumo

- Publicada em 23 de Agosto de 2016 às 18:37

Varejo gaúcho tem nova redução de vagas

Pelos cálculos da entidade, 57 segmentos do comércio varejista demitiram em um ano

Pelos cálculos da entidade, 57 segmentos do comércio varejista demitiram em um ano


MARCOS NAGELSTEIN/arquivo/JC
A análise mensal da conjuntura econômica realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), referente ao mês de junho deste ano, apontou uma retração de 2.114 postos de trabalho na comparação com o mesmo período de 2015, quando ocorreu uma queda de 1.929 vagas, no que se refere ao emprego no varejo gaúcho.
A análise mensal da conjuntura econômica realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), referente ao mês de junho deste ano, apontou uma retração de 2.114 postos de trabalho na comparação com o mesmo período de 2015, quando ocorreu uma queda de 1.929 vagas, no que se refere ao emprego no varejo gaúcho.
Na opinião do presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, são dados que preocupam o comércio varejista e que ajudam a compor o quadro ruim de 530 mil gaúchos desempregados atualmente, de acordo com pesquisa do IBGE. "Precisamos ter, com urgência, uma retomada do crescimento econômico do País, para evitar que, mensalmente, os indicadores de geração de postos de trabalho continuem sendo negativos", afirmou. Apesar de acreditar que existe a possibilidade de a empregabilidade no varejo do Rio Grande do Sul ter um leve aumento até o final do ano, o executivo diz que isso somente irá ocorrer com a execução de políticas que ajudem a resgatar o poder de consumo da população.
O dirigente lembra que, ao longo deste ano, tem falado muito sobre temas que afetam os indicadores de emprego no País e no Estado, como o aumento de impostos, as taxas de juros elevadas e o avanço da inflação, fatores que levam a sociedade a ter menos dinheiro no bolso, a comprar menos; e, por consequência, fazem com que os empresários tenham a necessidade de promover ajustes em seus quadros funcionais, o que, na maioria da vezes, gera demissões.
No âmbito dos municípios, Porto Alegre apresentou o maior saldo de demissões, com -367 vagas, vindo logo a seguir Pelotas, com -150, e Santa Maria, com -100. Na totalização de junho, 266 municípios gaúchos registraram estabilidade ou alta no emprego varejista, diante de 233, com saldo negativo.
Dos 78 gêneros do comércio varejista gaúcho, 21 registraram aumento ou estabilidade do número de postos de trabalho em junho último, diante de 57 segmentos em queda. Os destaques positivos ficaram para os ramos relacionados ao comércio de bebidas e gás liquefeito. Pelo lado oposto, as demissões ficaram centradas nos estabelecimentos de super e hipermercados e artigos do vestuário.

Confiança do empresário do comércio registra elevação de 1% em agosto ante julho, diz CNC

Os comerciantes estão mais otimistas pelo quarto mês consecutivo. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 1% na passagem de julho para agosto e atingiu 90 pontos em uma escala de 0 a 200, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na comparação com agosto do ano anterior, o Icec registrou alta de 9,4%, a segunda taxa positiva nesse tipo de comparação desde julho de 2013. Apesar dos avanços, o índice permanece abaixo do chamado "nível de indiferença" (marcado pelos 100 pontos).
Segundo a entidade, o aumento foi puxado, principalmente, pela elevação dos subíndices que medem a avaliação das condições correntes (Icaec) e as intenções de investimento (IIEC). Na comparação com julho, as intenções de investimentos aumentaram 1,8%. Em relação a agosto de 2015, o IIEC registrou aumento de 0,5%. Já o Icaec teve alta de 8,3% em agosto ante julho, enquanto que o aumento na comparação com agosto do ano passado foi de 9,4%.
O subíndice de expectativas (IEEC), entretanto, apresentou queda de 1,3% na passagem de julho para agosto, após um aumento mais expressivo no mês anterior. Em relação a agosto de 2015, houve avanço de 15,4%.

Realização das Olimpíadas recuperou a autoestima de brasileiros, diz Luiza Trajano

 2ª FEIRA BRASILEIRA DO VAREJO,   FEBRAVAR, NO  CENTRO DE EVENTOS DO BARRASHOPPINGSUL.      NA FOTO: LUIZA HELENA TRAJANO ( PRESIDENTE MAGAZINE LUIZA )

2ª FEIRA BRASILEIRA DO VAREJO, FEBRAVAR, NO CENTRO DE EVENTOS DO BARRASHOPPINGSUL. NA FOTO: LUIZA HELENA TRAJANO ( PRESIDENTE MAGAZINE LUIZA )


MARCO QUINTANA/JC
A realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro recuperou a autoestima dos brasileiros, na avaliação da empresária Luiza Helena Trajano. A presidente do conselho de administração do Magazine Luiza considerou que a confiança dos consumidores é o elemento que mais afeta o desempenho do varejo e avaliou que o setor deve aproveitar o momento de recuperação do otimismo.
A uma plateia de varejistas em São Paulo, a empresária fez uma análise dos últimos 10 anos de atuação do varejo e considerou que a queda da confiança - iniciada em meados de 2014 e aprofundada no ano seguinte e no início deste - foi o que mais a entristeceu nesse período. "Vimos cair profundamente esse índice, e isso é algo muito sério, o crédito diminuiu, e quem tinha emprego temia perder", completou.
Membro de conselho do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Luiza considerou que o efeito positivo das Olimpíadas na autoestima dos brasileiros surpreendeu até mesmo a organização. "Aconteceu o que ninguém esperava, que foi resgate da autoestima do Brasil. A gente não conseguia enxergar o Sol, porque tinha uma nuvem, e essa nuvem saiu", declarou. "Essa autoestima é fundamental para nossas vendas", acrescentou.
Luiza considerou que o cenário ainda é desafiador. Lembrando o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, considerou que "esta semana ainda será de muita tempestade". Apesar disso, ela avaliou que os varejistas devem aproveitar o momento e se concentrar nas vendas.
A empresária comentou ainda sobre o episódio que viralizou nas redes sociais, quando ela sofreu uma queda ao carregar a Tocha Olímpica dos Jogos do Rio. "A gente entende a força das redes sociais quando vira meme", comentou, provocando risos na plateia. Ela relatou que não tinha dado importância para a queda até perceber a repercussão nas redes sociais.
"Disseram que eu precisava falar algo, porque até os gerentes das nossas lojas estavam preocupados comigo, mas depois eles aproveitaram isso para vender, dizendo que a Luiza caiu e os preços também", contou.