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Economia

- Publicada em 22 de Agosto de 2016 às 22:33

Qualidade do serviço vai definir expansão do O2O

Segmento tem potencial de movimentar R$ 1 trilhão, diz Zmoginski

Segmento tem potencial de movimentar R$ 1 trilhão, diz Zmoginski


O2O/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
As empresas que cuidam com carinho da experiência dos usuários são justamente as que estão decolando e controlando os mercados em que estão inseridas no segmento de O2O (on-line to off-line). Essa é a realidade nos países que são referência na oferta nos serviços que unem o mundo físico e real, como China, Coreia do Sul e Estados Unidos. E mostra uma tendência a ser seguida no Brasil pelos empreendedores a frente de aplicativos de táxis, delivery de comida ou reserva de mesas em restaurantes que quiserem avançar.
As empresas que cuidam com carinho da experiência dos usuários são justamente as que estão decolando e controlando os mercados em que estão inseridas no segmento de O2O (on-line to off-line). Essa é a realidade nos países que são referência na oferta nos serviços que unem o mundo físico e real, como China, Coreia do Sul e Estados Unidos. E mostra uma tendência a ser seguida no Brasil pelos empreendedores a frente de aplicativos de táxis, delivery de comida ou reserva de mesas em restaurantes que quiserem avançar.
O potencial é que o mundo O2O movimente R$ 1 trilhão no País quando estiver maduro, comenta o secretário-geral da Associação Brasileira de O2O (ABO2O) e gerente de marketing do Baidu, Felipe Zmoginski. É um mercado que se encontra em franca expansão e com várias empresas registrando crescimento médio de 30%, como Peixe Urbano e GetNinjas. Para essa expansão acontecer, algumas barreiras ainda precisarão ser vencidas, como a oferta de internet móvel de alta velocidade em todo País, e não apenas nas grandes cidades, e recursos para apoiar empreendedores interessados em criar projetos nessa área.
O mais importante, porém, é conseguir garantir uma diferenciação para quem ofertar e adquirir serviços via aplicativo. "O que a gente espera é que o O2O aumente a eficiência e o profissionalismo da economia como um todo", observa o gestor. Isso significa o cliente solicitar uma pizza pelo app e recebê-la quentinha e das mãos de um entregador cortês; e  também um prestador de serviço, como um encanador, conseguir ter mais clientes ao usar determinado app.
"Por mais que se fale em tecnologia e players inovadores, o que é mais relevante para garantir que as pessoas optem por comprar pelo app é a experiência off-line", acrescenta.
Para entender melhor como o mundo O2O está evoluindo no Brasil, ABO2O e a empresa espanhola Netquest realizaram um estudo para entender as preferências dos usuários brasileiros que usam serviços via aplicativos. Foram mais de 2,5 mil usuários voluntários monitorados - que permitiram que um aplicativo de análise observasse seu hábito de uso de apps de celular por um mês.
Os resultados apontaram que 86% são usuários de smartphone Android e outros 14% por de iOS. O consumidor médio, que tem esses apps em aparelhos intermediários, são os que apresentaram a maior taxa de uso. A análise demonstrou que, durante 60% do tempo, os internautas fazem suas operações utilizando as redes mobile (3G ou 4G) para navegar. No restante do tempo (40%) estão conectados no Wi-Fi.
As mulheres são maioria (61% contra 39% de homens) entre as pessoas que utilizam serviços de O2O. "O público feminino percebe mais facilmente as vantagens de usar essas soluções no dia a dia", observa Zmoginski. Cerca de 70% dos usuários de têm menos de 34 anos, o que revela que os early adopters de O2O no Brasil são, previsivelmente, jovens, mas que há uma boa fatia do mercado para pessoas acima desta idade de renda média e alta que pode aderir aos serviços prestados.
Entre os setores em que foi possível identificar uma liderança está o delivery de alimentos, com a plataforma iFood abrindo vantagem significativa sobre os competidores. Na análise, 37% das pessoas que pedem comida por app preferem a marca.
Já na área de transportes, a 99 Taxis aparece na liderança. Entretanto, os usuários prezam pelo serviço mais eficiente, ou seja, cujo carro demore menos a chegar, e eventualmente podem optar por Uber, Easy Taxi e outros. Quando se trata de transação de produtos, e não serviços, a marca perde ainda mais importância e os entrevistados, majoritariamente, fecham com o player que oferece o menor preço.
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