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Economia

- Publicada em 19 de Agosto de 2016 às 17:11

Juros fecham em baixa com lote menor de swap e expectativa com reunião de Temer

Agência Estado
Os juros futuros encerraram em baixa a sessão regular da BM&FBovespa desta sexta-feira (19) devolvendo boa parte da alta registrada na véspera. Em dia de agenda de indicadores mais restrita, a curva a termo reagiu à redução do lote de contratos de swap cambial reverso no leilão do Banco Central, sendo influenciada ainda pela expectativa positiva em relação à reunião que o presidente em exercício, Michel Temer, marcou para esta tarde com parlamentares e ministros para discutir o andamento do ajuste fiscal.
Os juros futuros encerraram em baixa a sessão regular da BM&FBovespa desta sexta-feira (19) devolvendo boa parte da alta registrada na véspera. Em dia de agenda de indicadores mais restrita, a curva a termo reagiu à redução do lote de contratos de swap cambial reverso no leilão do Banco Central, sendo influenciada ainda pela expectativa positiva em relação à reunião que o presidente em exercício, Michel Temer, marcou para esta tarde com parlamentares e ministros para discutir o andamento do ajuste fiscal.
O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 (29.225 contratos) fechou em 13,980%, de 13,990% no ajuste de quinta-feira, 18. O DI janeiro de 2018 encerrou em 12,69%, com 67.220 contratos, ante 12,74% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2019 (87.930 contratos) caiu de 12,18% para 12,12%. O DI janeiro de 2021 (68.195 contratos) terminou na mínima de 11,87%, de 11,95%.
No início da noite desta quinta, o Banco Central informou que faria leilão de 10 mil contratos de swap cambial reverso, quantidade menor do que os 15 mil que vinha ofertando nos últimos dias. A redução provocou queda do dólar ante o real e devolução de prêmios nos juros futuros.
A leitura do mercado é de que a decisão abre espaço para o que o dólar acompanhe mais de perto a tendência externa, num momento em que a precificação de uma elevação da taxa de juros nos Estados Unidos este ano e, principalmente, no encontro do Federal Reserve em setembro, está se enfraquecendo. Ou seja, deve haver mais fluxo para mercados emergentes, com efeito desinflacionário.
Outro fator a embalar o recuo das taxas é a reunião de Temer, em São Paulo, para discutir temas de interesse do Executivo no Congresso Nacional, entre eles o Orçamento para o ano que vem, a recriação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), a renegociação da dívida dos Estados e ainda aumentos para o funcionalismo público.
O governo quer acertar a estratégia para aprovar o ajuste fiscal, o que é muito bem visto pelo investidor. Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil, disse ao Broadcast que a reunião serviria para "afinar a viola sobre Orçamento Geral da União e sobre todos os projetos em andamento".
Na tarde desta sexta, a agenda trouxe dados da arrecadação de julho divulgados pela Receita Federal, que superaram a mediana das estimativas coletada pelo Projeções Broadcast. O recolhimento de impostos e contribuições federais somou R$ 107,416 bilhões no mês passado, uma queda real (levando em conta a inflação) de 5,80% na comparação com o mesmo mês de 2015.
A arrecadação veio dentro do intervalo das expectativas de analistas, de R$ 102 bilhões a R$ 109,300 bilhões, e acima da mediana de R$ 106 bilhões. O chefe do centro de estudos tributários e aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, considerou o desempenho satisfatório, mas insuficiente para reverter dado negativo na comparação com 2015.
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