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Economia

- Publicada em 19 de Agosto de 2016 às 14:55

Bolsas da Europa fecham em queda, pressionadas por bancos e petróleo

Agência Estado
Os principais índices acionários da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira, pressionados pela queda acentuada das mineradoras e dos bancos. Depois da abertura de Nova Iorque, as bolsas tiveram as perdas ainda mais aprofundadas, com os investidores respondendo a sinais contraditórios sobre a política monetária dos Estados Unidos.
Os principais índices acionários da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira, pressionados pela queda acentuada das mineradoras e dos bancos. Depois da abertura de Nova Iorque, as bolsas tiveram as perdas ainda mais aprofundadas, com os investidores respondendo a sinais contraditórios sobre a política monetária dos Estados Unidos.
Os bancos foram pressionados nesta sexta por relatos de que o executivo-chefe e o ex-presidente do banco italiano Monte dei Paschi di Siena foram acusados de manipulação de mercado e contabilidade falsa. A notícia contaminou o setor, que já estava em queda por conta das mineradoras.
Em Nova Iorque, o tom "hawkish" do discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de São Francisco, John Williams, proferido na quinta-feira, gerou sentimentos mistos em relação a quando a autoridade monetária irá aumentar os juros, já que a ata da última reunião, divulgada na quarta-feira, foi interpretada como "dovish". Em meio a esse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,81%, aos 340,14 pontos e acumulou queda de 1,71% na semana.
Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,15%, aos 6.858,95 pontos, e queda acumulada de 0,83% na semana. O volume de negócios foi baixo, em linha com o resto da semana, que teve poucos indicadores de impacto e não deixaram claro o impacto do Brexit na economia. Assim, o que conduziu as perdas nesta sexta foram as quedas dos preços do petróleo, que pesaram sobre as mineradoras. A Antofagasta recuou 1,14% e a Rio Tinto 0,77%.
O DAX, em Frankfurt, recuou 0,55%, aos 10.544,36 pontos, e acumulou queda de 1,58% na semana. A Fresenius Medical Care liderou as perdas e fechou em baixa de 3,68%, reagindo a um inquérito aberto nos EUA sobre pagamentos a planos de saúde. O Deutsche Bank também caiu 3,12%, com o setor bancário contaminado pelas más notícias na Itália.
Em Milão, o FTSE Mib caiu 2,18%, a queda porcentual mais acentuada entre as principais bolsas, e fechou aos 16.310,06 pontos. Na semana, o índice tem baixa acumulada de 4,05%. O setor bancário liderou as perdas em meio a relatos de que diretores do Monte dei Paschi di Siena estão sendo acusados de manipular o mercado.
Isso levantou as preocupações com a estabilidade dos bancos e puxou as ações para baixo, com o Intesa Sanpaolo perdendo 3,79%, o Banco Popolare recuando 4,86% e o Monte dei Paschi caindo 2,55%.
O CAC-40, de Paris, perdeu 0,82% e fechou o dia aos 4.400,52 pontos, com queda acumulada de 2,21% na semana. O sentimento misto sobre a política monetária dos EUA disseminou cautela e, com isso, a AXA caiu 2,72%, o Société Generale 2,23% e o BNP Paribas 1,84%.
Em Madri, o Ibex 35 caiu 1,16%, aos 8.450,60 pontos, e acumulou baixa de 3,05% na semana. Já o PSI 20, de Lisboa, recuou 0,55%, aos 4.701,14 pontos, e teve queda acumulada de 2,64% na semana. 
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