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Economia

- Publicada em 17 de Agosto de 2016 às 19:49

Paralisação de servidores afeta Tesouro Direto

Servidores do Tesouro Nacional paralisaram suas atividades ontem para participar de uma assembleia na qual foi definido que a categoria vai trabalhar em regime de "operação padrão" até que o governo abra uma nova negociação salarial.
Servidores do Tesouro Nacional paralisaram suas atividades ontem para participar de uma assembleia na qual foi definido que a categoria vai trabalhar em regime de "operação padrão" até que o governo abra uma nova negociação salarial.
A movimentação do Tesouro cria dificuldades para quem tenta fazer aplicações no Tesouro Direto. A instituição também cancelou, "por motivos de força maior", um leilão de títulos públicos que ocorreria nesta quarta.
O movimento tem atrasado ainda transferências governamentais e operações de crédito para estados e municípios. Rudinei Marques, presidente da Unacon (sindicato dos auditores e técnicos de finanças e controle), que representa a categoria, afirmou que não está descartada uma greve por tempo indeterminado.
Os funcionários do Tesouro estão entre os primeiros que aceitaram o reajuste de 21,3% para o funcionalismo acertado com a presidente afastada Dilma Rousseff. A proposta foi aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente interino Michel Temer.
Posteriormente, o governo concedeu reajuste superior para algumas carreiras, como na Receita Federal, incluindo um bônus por eficiência. Em alguns casos, isso representa uma diferença salarial de até R$ 6.000, segundo a Unacon. Na terça-feira, dia 16, 94 gerentes do Tesouro Nacional, 77% do total, entregaram seus cargos de confiança em protesto. Procurado, o Ministério da Fazenda, órgão ao qual o Tesouro é subordinado, afirmou que não iria fazer comentários sobre a questão.
Após a assembleia, um grupo de servidores ocupou o andar onde está localizado o gabinete do ministro Henrique Meirelles (Fazenda). Depois, seguiram para o prédio do Tesouro.
 
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