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Economia

- Publicada em 17 de Agosto de 2016 às 18:49

Governo eleva para 1,6% previsão de alta do PIB

Araújo destacou as recentes melhorias nos indicadores financeiros

Araújo destacou as recentes melhorias nos indicadores financeiros


FREDY VIEIRA/JC
Os sinais de recuperação da economia levaram o governo a aumentar a previsão de crescimento para 2017. A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no País) passou de 1,2% para 1,6% para o próximo ano, anunciou ontem o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton Araújo.
Os sinais de recuperação da economia levaram o governo a aumentar a previsão de crescimento para 2017. A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no País) passou de 1,2% para 1,6% para o próximo ano, anunciou ontem o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton Araújo.
A projeção para inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida em 4,8%. Os números serão usados na elaboração do projeto da Lei Orçamentária Anual de 2017, que será enviado ao Congresso Nacional até 31 de agosto.
Segundo o secretário, o governo só divulgará o reflexo do aumento do crescimento econômico na arrecadação federal no envio do projeto. Caso as receitas subam mais que o esperado, o governo não teria de aumentar tributos para reforçar o caixa no próximo ano e cumprir a meta de déficit primário (resultado negativo nas contas públicas desconsiderando o pagamento de juros) de R$ 139 bilhões em 2017.
De acordo com Araújo, as recentes melhorias nos indicadores financeiros e os sinais de recuperação da economia permitiram à equipe econômica reajustar a estimativa de crescimento para o próximo ano. Conforme o secretário, o País deve voltar a registrar crescimento econômico a partir do quarto trimestre deste ano.
"Em termos reais, a produção industrial cresce há quatro meses seguidos. A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou sinais de estabilização na atividade do comércio, com crescimento de 0,1% em junho. Temos indicações de que o segundo semestre terá desempenho melhor que o primeiro. No nosso cenário-base, estimamos crescimento do PIB no quarto trimestre em relação ao terceiro", explicou o secretário.
Para 2016, a Secretaria de Política Econômica reduziu a previsão de contração do PIB de 3,1% para 3%. A projeção para o IPCA foi mantida em 7,2%.
As estimativas da equipe econômica são mais otimistas que as do mercado. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central (BC), o País deve fechar 2016 com retração do PIB de 3,2% e inflação de 7,31%. Para 2017, os analistas de mercado preveem crescimento de 1,1% no PIB e IPCA de 5,14%.
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