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Economia

- Publicada em 11 de Agosto de 2016 às 19:10

Desemprego e renda afeta serviços oferecidos à família

 EMPRESAS &NEGÓCIOS - TV A CABO - DIVULGAÇÃO STOCKPHOTO

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STOCKPHOTO/DIVULGAÇÃO/JC
Embora a desaceleração da queda ante 2015 no volume de serviços na passagem de maio para junho seja um sinal de melhora, o aumento do desemprego e a queda no poder aquisitivo da população estão prejudicando o segmento de serviços prestados a famílias. A avaliação é de Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Embora a desaceleração da queda ante 2015 no volume de serviços na passagem de maio para junho seja um sinal de melhora, o aumento do desemprego e a queda no poder aquisitivo da população estão prejudicando o segmento de serviços prestados a famílias. A avaliação é de Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A queda de 7,5% nesse segmento, em junho sobre junho de 2015, foi a maior nessa base de comparação desde agosto de 2015, quando o tombo foi de 8,2%. "Os serviços prestados a famílias continuam em queda, pois são sensíveis ao desemprego e ao recuo poder aquisitivo das famílias", afirmou Saldanha.
Apesar da redução mais intensa, o segmento dos serviços prestados exclusivamente a famílias pesa apenas 4% no total das atividades medidas pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. Aí estão incluídos serviços como hotelaria, bares e restaurantes. Os serviços de informação e comunicação (cerca de 35%) e transportes e correio (30%) são os mais relevantes para a PMS. Embora destinem uma parcela de sua atividade para as famílias, esses segmentos respondem sobretudo à demanda de outras empresas, explicou Saldanha.
A desaceleração da queda ante 2015 no volume de serviços na passagem de maio para junho é sinal de melhora, afirmou Roberto Saldanha. Mais cedo, o órgão informou que o volume de serviços prestados recuou 3,4% em junho na comparação com junho de 2015. Em maio, a queda havia sido de 6,1% e, em abril, de 4,8%, sempre na mesma base de comparação.
"Houve melhora na indústria, e isso reflete nos serviços", disse Saldanha, lembrando que a produção industrial também viu sua queda desacelerar na passagem de maio (-7,8%) para junho (-6%), na comparação com iguais meses de 2015.
Saldanha destacou ainda que a queda de 3,4% em junho ante igual mês do ano passado é a menor, nas comparações de um mês contra igual mês do ano anterior, desde agosto de 2015, quando o recuo foi de 3,5%. O IBGE também divulgou variações trimestrais e semestrais para o volume de serviços prestados. No segundo trimestre ante o primeiro, a queda foi de 1,2%. Já na comparação com o segundo trimestre de 2015, o recuo foi de 4,7%. Além disso, no primeiro semestre de 2016 ante o segundo semestre de 2015, a queda foi de 2,8%.
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