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Economia

- Publicada em 11 de Agosto de 2016 às 18:36

Exportações gaúchas caem 5% em julho

 FRIGOFÍCO MARFRIG DE BAGÉ. CARNE BOVINA. CRÉDITO FLÁVIO WORNICOV PORTELA - MPT

FRIGOFÍCO MARFRIG DE BAGÉ. CARNE BOVINA. CRÉDITO FLÁVIO WORNICOV PORTELA - MPT


FLÁVIO WORNICOV PORTELA/MPT/DIVULGAÇÃO/JC
As exportações totais do Rio Grande do Sul continuam registrando perdas na comparação com 2015. Em julho, as vendas externas gaúchas totalizaram US$ 1,73 bilhão, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na análise por tipos de mercadorias, as commodities somaram US$ 722 milhões (elevação de 10,4%).
As exportações totais do Rio Grande do Sul continuam registrando perdas na comparação com 2015. Em julho, as vendas externas gaúchas totalizaram US$ 1,73 bilhão, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na análise por tipos de mercadorias, as commodities somaram US$ 722 milhões (elevação de 10,4%).
"Praticamente metade das perdas do setor exportador industrial no mês pode ser atribuída à Venezuela e à Rússia, países marcados por instabilidade política e grave crise econômica, que diminuíram a demanda por carne do Estado. No entanto, o acordo firmado para o comércio de bovinos com os Estados Unidos é muito importante, o que deve ajudar a equilibrar parte das perdas recentes do segmento no futuro", explica o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor Müller.
As vendas externas da indústria de transformação foram de US$ 1 bilhão, valor 12,7% menor nessa base de comparação. Trata-se do nível mais baixo para os meses de julho desde 2005
(US$ 981 milhões).
No mês passado, os venezuelanos reduziram a demanda por carne de frango in natura (-84%) e de laticínios (-92,3%), enquanto os russos importaram menos carne suína do Rio Grande do Sul (-61%). Em função disso, a categoria alimentos caiu 18,9%. Produtos químicos também (-33,7%), influenciados pela queda na cotação em dólar das mercadorias e pelo menor volume físico embarcado. Por outro lado, a contribuição positiva mais relevante veio de tabaco (17,4%), mas com o crescimento favorecido pela baixa base de comparação. No mesmo período do ano passado, o valor exportado, de US$ 131,5 milhões, foi o mais baixo para o mês desde 2000.
Já entre janeiro e julho, as exportações totais alcançaram US$ 9,43 bilhões, valor 4,5% inferior aos sete primeiros meses de 2015. Por sua vez, a indústria caiu 4,3% (somou US$ 6,49 bilhões).
O principal avanço ocorreu em celulose e papel (281,7%). Produtos alimentícios (-12,3%), produtos químicos (-9,3%) e máquinas e equipamentos (-11,5%) foram os segmentos que recuaram mais intensamente.
Com compras de US$ 612 milhões, as importações gaúchas caíram 45,2%, o valor mais baixo desde 2005 para o mês (US$ 581 milhões). Apenas a categoria de bens de consumo, com 32,9%, subiu. Os segmentos mais ligados à indústria - bens de capital e intermediários - tiveram quedas acentuadas: 52,1% e 47,8% respectivamente, em função da recessão econômica que atinge o Rio Grande do Sul e o Brasil.
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