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Economia

- Publicada em 10 de Agosto de 2016 às 17:45

Grande varejo tem queda real em 2015 e deve repeti-la em 2016, aponta Ibevar

Agência Estado
As maiores companhias de varejo do Brasil registraram queda real de faturamento em 2015 e devem repetir essa tendência este ano, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). Pesquisa com as 120 maiores empresas de varejo do Brasil demonstrou que, juntas, essas redes faturaram R$ 444,7 bilhões no ano passado, uma queda real da ordem de 5% quando considerada a inflação do ano medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em termos nominais, houve alta de 5,2%.
As maiores companhias de varejo do Brasil registraram queda real de faturamento em 2015 e devem repetir essa tendência este ano, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). Pesquisa com as 120 maiores empresas de varejo do Brasil demonstrou que, juntas, essas redes faturaram R$ 444,7 bilhões no ano passado, uma queda real da ordem de 5% quando considerada a inflação do ano medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em termos nominais, houve alta de 5,2%.
Para 2016, o Ibevar projeta um recuo de 8,9% em termos reais ante o ano passado no total das vendas. O cenário pior que o de 2015 é explicado pelo ambiente ainda ruim do primeiro semestre e pela retração nas vendas de bens duráveis, conforme avalia o presidente do Ibevar, Claudio Felisoni de Angelo.
Vendas de veículos e peças, por exemplo, representam 34% do total do varejo, segundo o Ibevar. Já os hipermercados e supermercados, que têm uma expectativa melhor para a segunda metade do ano, representam 29% das vendas.
Apesar de acreditar que este segundo semestre traz algum alívio para os resultados do varejo, Felisoni vê uma recuperação ainda lenta, fruto de uma expectativa fraca para a evolução de indicadores como renda disponível e emprego.
"Embora as condições parecem vir gradualmente melhorando, a recuperação tende a ser muito vagarosa", avalia o pesquisador. Do lado dos elementos positivos no cenário, ele destaca a menor pressão de depreciação da moeda brasileira ante o dólar quando comparado ao final do ano passado.
Apesar do recuo no faturamento do varejo, os grupos de maior porte seguem concentrando uma fatia relevante das vendas. Juntas, as dez maiores redes de varejo do País detém 51% das vendas do grupo de 120 empresas analisado.
O ranking dos gigantes do varejo brasileiro segue inalterado nos últimos anos: o Grupo Pão de Açúcar (GPA) lidera em faturamento, seguido por Carrefour, Walmart, Lojas Americanas e Magazine Luiza.
O estudo avaliou ainda as maiores varejistas do País do ponto de vista de eficiência. A análise leva em conta a quantidade de lojas e de funcionários que cada rede mantém em relação às suas vendas.
No varejo de supermercados e hipermercados, os líderes Grupo Pão de Açúcar e Carrefour também são considerados altamente eficientes em relação aos concorrentes. Por outro lado, grupos que estão no topo do ranking de faturamento ficam aquém no quesito eficiência. O Cencosud é o oitavo maior grupo de varejo do Brasil em faturamento, mas têm uma eficiência considerada abaixo da média do seu setor de atuação, segundo os dados do Ibevar.
O mesmo vale para a Máquina de Vendas, nona maior varejista do Brasil segundo o ranking de faturamento, mas cuja eficiência no estudo realizado pelo Ibevar ficou abaixo da média de concorrentes no ramo de eletroeletrônicos.
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