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Economia

- Publicada em 10 de Agosto de 2016 às 09:47

Inflação oficial sobe e fica em 0,52% em julho

Agência Estado
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou julho com alta de 0,52%, ante uma variação de 0,35% em junho, informou nesta quarta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou julho com alta de 0,52%, ante uma variação de 0,35% em junho, informou nesta quarta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de uma taxa de 0,32% a 0,60%, com mediana de 0,45%.
A taxa acumulada no ano ficou em 4,96% até o fim de julho.
Em 12 meses, o resultado ficou em 8,74%, resultado ainda muito acima do teto da meta estipulada pelo governo, de 6,5%. A taxa veio acima do teto do intervalo das estimativas, de 8,52% a 8,70%).

Alimentos disparam no IPCA e mostram maior inflação para julho desde 2000

Os preços dos alimentos voltaram a disparar em julho. O aumento no grupo Alimentação e bebidas acelerou de 0,71% em junho para 1,32% no último mês, segundo os dados do IPCA. A alta dos alimentos foi a mais acentuada para meses de julho desde o ano 2000, quando os preços ficaram 1,78% mais caros. No ano de 2016, entre janeiro e julho, os alimentos já aumentaram 8,79%.
Em julho, a contribuição do grupo Alimentação e bebidas foi de 0,34 ponto porcentual para o IPCA (cuja taxa foi de 0,52%), o equivalente a 65% de toda a inflação do mês. "Problemas climáticos afetaram as lavouras. Há menor oferta de forma geral provocada pelo clima", justificou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
Os prejuízos à safra afetaram não só os alimentos in natura, mas também pastagem e ração para o gado, pressionando o preço do leite. "O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (divulgado pelo IBGE) apontou redução da safra de quase 10%. Isso é muito significativo", acrescentou Eulina.
O leite subiu 17,58% em julho, o equivalente a um impacto de 0,19 ponto porcentual sobre o IPCA, o que fez o item liderar o ranking de maiores contribuições para a inflação do mês. Em quatro das treze regiões pesquisadas, o litro do leite teve alta superior a 20%: Belo Horizonte (23,02%), Rio de Janeiro (22,47%), Brasília (21,76%) e Vitória (21,76%).
Já o feijão carioca deu a segunda maior contribuição para a inflação de julho, com alta de 32,42% e impacto de 0,13 ponto porcentual sobre o IPCA. Em Curitiba, o preço do quilo do feijão carioca aumentou 45,20%; em São Paulo, o aumento foi de 43,98%.
O feijão preto aumentou 41,59%, enquanto o feijão mulatinho ficou 18,89% mais caro e o fradinho subiu 14,72%. O arroz também registrou elevação nos preços, de 4,68%. Na direção oposta, ficaram mais baratos a cebola (-28,37%) e a batata-inglesa (-20,00%).
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