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Mercado de Capitais

- Publicada em 09 de Agosto de 2016 às 20:25

Dólar à vista cai 0,87%

Perspectivas de ingressos de recursos no País levaram moeda norte-americana a fechar em R$ 3,1420

Perspectivas de ingressos de recursos no País levaram moeda norte-americana a fechar em R$ 3,1420


KAREN BLEIER/AFP/JC
A expectativa de novos ingressos de recursos ao País foi um dos principais fatores que levaram o dólar a mais uma desvalorização ontem. A moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 3,1420 no mercado à vista, em baixa de 0,87%, menor valor desde 15 de julho de 2015 (R$ 3,133). Na mínima, a cotação chegou aos R$ 3,1285 (-1,30%), intensificando as discussões sobre quanto ainda há de espaço para a queda.
A expectativa de novos ingressos de recursos ao País foi um dos principais fatores que levaram o dólar a mais uma desvalorização ontem. A moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 3,1420 no mercado à vista, em baixa de 0,87%, menor valor desde 15 de julho de 2015 (R$ 3,133). Na mínima, a cotação chegou aos R$ 3,1285 (-1,30%), intensificando as discussões sobre quanto ainda há de espaço para a queda.
A votação no Senado da pronúncia do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, foi um dos principais combustíveis do otimismo dos investidores. Apesar de o mercado já dar como certa a vitória do "sim", operadores afirmam que o que realmente animou foram sinais de que a votação pelo afastamento possa mostrar um placar com grande folga. Essa eventual vitória expressiva indicaria força do governo Temer para avançar nas medidas de ajuste fiscal no Congresso, aumentando a atratividade do Brasil perante os investidores estrangeiros.
O dólar já abriu em baixa e teve uma alta pontual, atingindo máxima de R$ 3,1739 ( 0,14%). O avanço foi temporariamente sustentado pela virada para baixo dos preços do petróleo e pelo leilão de US$ 500 milhões em contratos de swap cambial do Banco Central. A percepção mais otimista com o cenário brasileiro, no entanto, conduziu as oscilações de volta ao terreno negativo.
A mínima de R$ 3,1285 foi registrada pouco depois das 12h30min, refletindo o fluxo cambial positivo e as expectativas do cenário político. Esse patamar acabou por atrair compradores, o que gerou volatilidade temporária e sustentou a cotação em R$ 3,14. No mercado futuro, o dólar para setembro fechou em baixa de 0,95%, a R$ 3,1700.

Bovespa tem mais um dia de estabilidade nos negócios

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A Bovespa segue à espera de um driver para definir seu rumo e voltou a operar de lado, sem fôlego para ganhos expressivos. O apetite dos investidores é limitado pela fraqueza das bolsas em Nova Iorque e pela persistente rota de queda do petróleo no mercado internacional.
Internamente, os investidores acompanharam a sessão de pronúncia do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Embora operadores acreditem que a saída definitiva da petista já tenha sido precificada, a hipótese de um placar amplamente favorável ao afastamento ainda pode animar a bolsa - já que reforça a expectativa de ingresso de recursos no País.
O Ibovespa encerrou ao redor da estabilidade pelo terceiro pregão seguido. Nesta terça-feira, terminou em leve alta de 0,09%, aos 57.689 pontos. Ontem, marcou baixa de 0,04% e, na sexta-feira, dia 5, registrou discreto ganho de 0,12%.
No pregão desta terça-feira, o índice à vista bateu mínima aos 57.615 pontos (-0,04%) no início da tarde, enquanto, durante a manhã, alcançou os 58.095 pontos ( 0,80%) na máxima, aproveitando que o petróleo ainda apresentava valorização em Londres e em Nova Iorque. O giro financeiro somou R$ 5,514 bilhões. No mês de agosto, a bolsa tem ganho acumulado de 0,67% e, no ano, de 33,08%.
As ações da Petrobras devolveram os ganhos vistos durante a manhã e terminaram em queda de 0,51% (ON) e 0,25% (PN), em linha com a fraqueza do petróleo no exterior. Em meio a previsões de aumento na produção da commodity nos Estados Unidos, os contratos futuros fecharam em queda, pressionados também pelo ceticismo em relação à possibilidade de a Organização dos Países Organizadores de Petróleo (Opep) congelar a produção em setembro.
O WTI para setembro, negociado na Nymex, fechou em queda de 0,58%, aos
US$ 42,77 por barril, enquanto o Brent para outubro, negociado na ICE, em Londres, recuou 0,90% e encerrou o pregão a US$ 44,98 o barril.