Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 08 de Agosto de 2016 às 22:35

Lucro da Marcopolo cai 27% no 1º semestre

Vendas internas da empresa tiveram redução de 41,9% no período, mas exportações aumentaram 22,7%

Vendas internas da empresa tiveram redução de 41,9% no período, mas exportações aumentaram 22,7%


FREDY VIEIRA/JC
A Marcopolo apurou, no primeiro semestre, lucro líquido de 52 milhões, uma baixa de 27% sobre o mesmo período do ano passado. Já o segundo trimestre, na comparação com o mesmo intervalo de tempo de 2015, teve acréscimo de 16,7%, alcançando R$ 43,3 milhões. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, a alta é superior a 350%.
A Marcopolo apurou, no primeiro semestre, lucro líquido de 52 milhões, uma baixa de 27% sobre o mesmo período do ano passado. Já o segundo trimestre, na comparação com o mesmo intervalo de tempo de 2015, teve acréscimo de 16,7%, alcançando R$ 43,3 milhões. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, a alta é superior a 350%.
Dentre os fatores determinantes estão a maior receita financeira, resultante da variação cambial sobre o passivo em dólar norte-americano, a melhora no mix de produtos, com maior participação de modelos rodoviários na receita, e alta das exportações.
A fabricante de carrocerias de ônibus consolidou, de janeiro a junho, recuo de 18,9% na receita líquida, que ficou em R$ 1,048 bilhão. O desempenho teve como fator determinante o mercado doméstico, que apresentou declínio de 41,9%, com receita de R$ 386,8 milhões. As vendas externas, ao contrário, fecharam em alta de 6%. As exportações somaram
R$ 346,5 milhões, incremento de 22,7%. Já as receitas de unidades localizadas no exterior totalizaram R$ 314,8 milhões, em queda de 8,6%.
As vendas tiveram origem na entrega de 3.779 ônibus, número 36,4% inferior ao consolidado no primeiro semestre do ano passado. No Brasil, foram vendidas 2.117 unidades, um recuo de 47,7%. As exportações cresceram 32%, somando 1.036 embarques. As operações controladas na África do Sul, Austrália e México faturaram 733 ônibus, queda de 38,9%.
A expectativa para o restante do ano é de continuidade no volume crescente de vendas para o exterior e de demanda abaixo do normal no País. O segmento de urbanos mostrou melhora no segundo trimestre em função das eleições municipais, Olimpíadas, licitações em andamento e reajustes pontuais de tarifas. Por decorrência, a unidade localizada no Rio de Janeiro, dedicada à produção de urbanos, retomou as atividades no início de junho após período de lay-off. Mas, segundo a empresa, a rentabilidade do segmento vem sendo afetada pela pressão de custos e concorrência por preços.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO