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Agronegócios

- Publicada em 04 de Agosto de 2016 às 18:01

Produtores gaúchos preparam safra de feijão

Nesta semana, o preço médio da saca de 60 quilos do produto no Estado subiu a R$ 214,20, alta de 3,23%

Nesta semana, o preço médio da saca de 60 quilos do produto no Estado subiu a R$ 214,20, alta de 3,23%


EMATER/DIVULGAÇÃO/JC
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater nesta quinta-feira, os agricultores gaúchos estão iniciando a procura por sementes para o plantio da próxima safra de feijão. Em Sobradinho, no Vale do Rio Pardo, tradicional município produtor da leguminosa no Rio Grande do Sul, os produtores estão comercializando as sementes de feijão preto por valores que variam entre R$ 7,00 e R$ 9,00 o quilo.
De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater nesta quinta-feira, os agricultores gaúchos estão iniciando a procura por sementes para o plantio da próxima safra de feijão. Em Sobradinho, no Vale do Rio Pardo, tradicional município produtor da leguminosa no Rio Grande do Sul, os produtores estão comercializando as sementes de feijão preto por valores que variam entre R$ 7,00 e R$ 9,00 o quilo.
Na zona Sul, a expectativa é de manutenção das áreas de plantio da safra passada, embora exista a possibilidade de uma pequena redução em razão de dificuldades na aquisição de sementes e também por ser uma cultura que exige o emprego de mais mão de obra no manejo, pós-colheita e na secagem. "Mesmo com a valorização da comercialização, alguns produtores rurais da Metade Sul não vêm se mostrando interessados no plantio, trabalham apenas com semeaduras planejadas, para o consumo familiar e a comercialização de excedentes no mercado local", comenta o diretor técnico da Emater, Lino Moura.
Nessa mesma região, os produtores rurais estão praticamente sem feijão para comercialização. Quem ainda tem, está negociando a saca de 60 quilos por valores entre R$ 180,00 a R$ 200,00, em Canguçu e São Lourenço do Sul, conforme a qualidade do produto. Em Arroio do Padre, o feijão com ótima classificação chega a ser vendido por R$ 270,00 a saca.
No Litoral Norte a situação é oposta, aponta a Emater. Com o quilo comercializado a R$ 7,00 na feira do produtor e a R$ 6,00 na propriedade, há otimismo com a próxima safra. Nesta semana os agricultores receberam entre R$ 240,00 e R$ 300,00 pela saca de 60 quilos.
Na divisa com Santa Catarina, agricultores familiares da região de Torres comemoram com otimismo a alta dos preços do feijão da lavoura de safrinha. Eles estão recebendo, em média,
R$ 385,00 pela saca de 60 quilos para feijão preto e R$ 480,00 pela de feijão vermelho, preços considerados excelentes. Nesta região produtora, a produtividade média foi de 1.200 quilos por hectare na safrinha.
Segundo o acompanhamento de preços da Emater, nesta semana a saca de 60 quilos do feijão preto manteve tendência de alta, chegando aos R$ 214,20 na média estadual, subindo 3,23% em relação à anterior. O valor está 60% acima da média para o mesmo período na série histórica.

Cultura do trigo apresenta bom desenvolvimento

Lavouras estão se beneficiando das condições climáticas favoráveis

Lavouras estão se beneficiando das condições climáticas favoráveis


EMATER/DIVULGAÇÃO/JC
A cultura do trigo está na fase de desenvolvimento vegetativo. Estima-se que, no momento, as lavouras em floração não alcancem 2% do total cultivado. Com a regularidade das precipitações e a aplicação das adubações nitrogenadas, as lavouras recuperaram o bom desenvolvimento, apresentando muito bom aspecto. Os agricultores estão sendo orientados a fazer o monitoramento das lavouras em função do controle fitossanitário. As chuvas ocorridas, embora não abundantes, foram favoráveis à uniformidade da germinação das sementes nas áreas cultivadas no final do período recomendado. Tanto para o trigo quanto para a cevada, as condições sanitárias adequadas, associadas às condições climáticas favoráveis, trazem uma expectativa de produtividade.
As lavouras de canola mantem-se em fases decrescimento, floração e reprodução em sua grande área. As geadas ocorridas no Norte do Estado prejudicaram as folhas, o que poderá provocar algum prejuízo na produtividade final de algumas lavouras; mesmo assim, o potencial produtivo é muito bom. Os agricultores estão conduzindo as áreas implantadas com boa tecnologia, principalmente realizando boa fertilização e controle de pragas e doenças. Preço de referência é de R$ 72,50 a saca de 60 quilos.
Em função dos prognósticos climáticos divulgados, tem se observado que os agricultores estão na sua maioria receosos de iniciar o plantio de milho no cedo, sob o risco de geadas ainda nesse mês de agosto. Mesmo assim alguns agricultores já iniciaram a semeadura em função da perspectiva de seca no final da primavera. A tendência dos produtores é o aumento das semeaduras escalonadas, buscando escapar de alguns períodos de restrição hídrica, a fim de não comprometer toda a lavoura. Os agricultores que obtêm renda com a comercialização de milho verde já iniciaram a semeadura, no intuito claro de poder ofertar o mais cedo possível aos consumidores. Os preços pagos estão em R$ 41,00 a saca de 60 quilos.