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Mer

- Publicada em 03 de Agosto de 2016 às 20:33

Bovespa retoma patamar dos 57 mil pontos com ajuda do petróleo

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Não faltou boa notícia para a Bovespa, que foi reconduzida ao patamar dos 57 mil pontos ontem, de ganhos generalizados. O fato é que o investidor estrangeiro segue na ponta compradora, quase anulando as perdas de 2% contabilizadas nas últimas duas sessões.
Não faltou boa notícia para a Bovespa, que foi reconduzida ao patamar dos 57 mil pontos ontem, de ganhos generalizados. O fato é que o investidor estrangeiro segue na ponta compradora, quase anulando as perdas de 2% contabilizadas nas últimas duas sessões.
Entre as blue chips, as ações da Petrobras foram beneficiadas pelo forte avanço dos contratos futuros de petróleo, negociados em alta de 4% no mercado internacional depois de uma queda mais acentuada dos estoques de gasolina nos Estados Unidos, conforme mostrou mais cedo relatório do Departamento de Energia (DoE). Os papéis da Vale, por sua vez, engataram trajetória ascendente refletindo o anúncio de uma captação da ordem de
US$ 1 bilhão via emissão de bônus. Para completar o cenário ideal, os bancos passam por uma recuperação das perdas recentes liderados por Itaú Unibanco PN, papel de maior peso na carteira do índice à vista, que avançou mais de 4%, dando continuidade aos ganhos da véspera, quando divulgou resultados.
O Ibovespa encerrou o pregão em alta de 1,63%, aos 57.076 pontos, não muito distante da máxima, quando alcançou os 57.101 pontos ( 1,67%). Mas a Bovespa começou o dia muito diferente, em queda, seguindo o comportamento que predominava nos mercados acionários internacionais.
A virada para o território positivo aconteceu pouco depois das 11 horas, e foi consolidada a partir das 11h30min, com a divulgação do relatório do DoE e posterior percepção de que a redução além da esperada dos estoques de gasolina foi positiva diante do excesso de oferta nos produtos do petróleo. O volume negociado somou R$ 7,2 bilhões. As ações da Petrobras terminaram em alta de 4,01% (ON) e 4,75% (PN), beneficiadas pelo salto de cerca de 4% dos contratos futuros de petróleo em Londres e em Nova Iorque. Os preços da commodity foram impulsionadas pela redução surpreendente nos estoques de gasolina divulgado pelo DoE. Eles caíram 3,262 milhões de barris, para 238,19 milhões de barris, ante previsão de queda de 300 mil barris. O dólar enfrentou volatilidade, mas firmou-se em baixa e fechou cotado a R$ 3,2384, na menor cotação do dia, com queda de 0,65%. Ingresso de recursos externos e uma melhora do humor em relação ao ajuste fiscal contribuíram para a desvalorização da moeda americana.
 

Índice de commodities do Banco Central cai 5,71% em julho

O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) cedeu 5,71% em julho ante junho. De junho para o mês passado, o indicador passou de 173,08 pontos para 163,20 pontos. Para efeitos de comparação, o BC divulga ainda em seu documento que o indicador internacional de commodities, o CRB, caiu 5,51%. O recuo mensal visto em julho foi resultado direto de retração em dois segmentos que compõem o IC-Br: agropecuária (-6,84%) e energia (-7,57%). Em agropecuária estão incluídos itens como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco. Já em energia estão inclusos preços de gás natural, carvão e petróleo. No caso do segmento de metal, que reúne alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel, houve leve alta de julho ante junho, de 0,88%.
Nos primeiros sete meses do ano, o IC-Br exibe queda de 10,07%, com Agropecuária em baixa de 12,37%, Metal recuando 0,54% e Energia com baixa de 7,23%. O CRB no período recuou 8,05%. Já em 12 meses, o indicador do BC mostra alta de 0,33%, com agropecuária em elevação de 0,38%, metal subindo 5,93% e energia com baixa de 10,21%. O CRB do mesmo período avançou 0,54%.

Saída de dólares supera entrada em US$ 9,11 bilhões no ano mês passado

 Empresas - dólar 3  câmbio - crédito 401(k) 2013 VisualHunt.com

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VISUALHUNT/DIVULGAÇÃO/JC
O fluxo cambial de 2016 até o fim de julho ficou no vermelho em US$ 9,111 bilhões, ante saldo negativo de US$ 10,409 bilhões visto no ano até junho. Em igual período do ano passado, o resultado fora positivo em
US$ 7,165 bilhões.
A retirada de dólares pelo canal financeiro neste ano até o fim de julho foi de US$ 38,613 bilhões. Esse resultado é fruto de entradas no valor de US$ 246,737 bilhões e de envios no total de US$ 285,350 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
Já no comércio exterior, o saldo anual acumulado ficou positivo em US$ 29,502 bilhões, com importações de US$ 70,964 bilhões e exportações de
US$ 100,466 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 18,485 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC),
US$ 27,616 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 54,365 bilhões em outras entradas.
Depois de registrar saídas líquidas de US$ 3,560 bilhões em junho, o fluxo cambial brasileiro ficou positivo em julho em
US$ 1,297 bilhão, informou o Banco Central.
A saída de dólares pelo canal financeiro no período foi de US$ 2,794 bilhões, resultado de entradas no valor de US$ 30,317 bilhões e de retiradas no total de US$ 33,111 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
Já no comércio exterior, o saldo de julho ficou positivo em US$ 4,092 bilhões, com importações de US$ 9,837 bilhões e exportações de US$ 13,929 bilhões. Nas exportações, estão incluídos US$ 2,114 bilhões em ACC,
US$ 3,949 bilhões em PA e US$ 7,866 bilhões em outras entradas.