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Economia

- Publicada em 02 de Agosto de 2016 às 18:14

Ação coletiva nos EUA contra Petrobras é suspensa

 THE FACADE OF THE PETROBRAS BUILDING IN RIO DE JANEIRO, BRAZIL, JANUARY 4, 2011.  BRAZILIAN STATE-RUN OIL GIANT PETROBRAS SAID TUESDAY IT WAS LOOKING AT BUYING INTO PORTUGUESE ENERGY GROUP GALP BY ACQUIRING A 33.3-PERCENT STAKE HELD BY ITALY'S ENI.    AFP PHOTO/VANDERLEI ALMEIDA

THE FACADE OF THE PETROBRAS BUILDING IN RIO DE JANEIRO, BRAZIL, JANUARY 4, 2011. BRAZILIAN STATE-RUN OIL GIANT PETROBRAS SAID TUESDAY IT WAS LOOKING AT BUYING INTO PORTUGUESE ENERGY GROUP GALP BY ACQUIRING A 33.3-PERCENT STAKE HELD BY ITALY'S ENI. AFP PHOTO/VANDERLEI ALMEIDA


VANDERLEI ALMEIDA/AFP/JC
A Justiça dos Estados Unidos suspendeu, por tempo indeterminado, o julgamento da ação coletiva contra a Petrobras, movida pelos acionistas em função dos prejuízos provocados pela corrupção revelada na Operação Lava Jato.
A Justiça dos Estados Unidos suspendeu, por tempo indeterminado, o julgamento da ação coletiva contra a Petrobras, movida pelos acionistas em função dos prejuízos provocados pela corrupção revelada na Operação Lava Jato.
A suspensão foi determinada pela Corte de Apelação após recursos movido pela própria estatal. A decisão suspende também outras 27 ações individuais movidas por investidores contra a petroleira. Somente a ação coletiva, que tramita desde 2014, requer ressarcimento de até US$ 10 bilhões da estatal.
A Petrobras questiona, desde fevereiro, a validade da certificação do processo na primeira instância. A empresa questionava os critérios para a abertura de uma ação coletiva por ressarcimento, bem como o período considerado no processo - para investidores que compraram ações da estatal entre 2010 e 2015.
Na primeira instância, o recurso foi negado ainda em fevereiro. A Petrobras então levou o caso à Corte de Apelações da Justiça norte-americana em Nova Iorque. O recurso foi aceito em junho, marcando para setembro o depoimento dos representantes da petroleira sobre o recurso. A decisão, entretanto, não determinava a interrupção do trâmite da ação original.
Sem um posicionamento da corte, o juiz da primeira instância responsável pelo processo, Jed Rakoff, manteve a tramitação do processo. Ele alegou que não havia previsão para a análise do mérito do recurso. Para o magistrado, o adiamento acarretaria mais prejuízos para os autores da ação.
A estatal brasileira, então, recorreu novamente à Corte Federal de Apelação para barrar a tramitação do processo até que haja uma decisão definitiva sobre a validade da Class Action. Esse novo recurso foi acatado nesta terça-feira em decisão publicada pela Justiça americana.
"A Corte Federal de Apelações do Segundo Circuito (Second Circuit Court of Appeals) proferiu decisão determinando a suspensão da ação coletiva e das ações individuais em curso na Corte Federal de Nova Iorque (District Court) enquanto pendente de julgamento o recurso da companhia contra a decisão de certificação de classe de 02 de fevereiro de 2016", explicou a estatal, em fato relevante divulgado hoje na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Com a decisão, o julgamento fica suspenso até que a corte avalie se há ou não conformidade na decisão da primeira instância sobre os requisitos que compõem uma Class Action. A decisão não estabelece prazo para que a Corte de Apelação se pronuncie sobre o recurso movido pela Petrobras. No comunicado encaminhado à CVM, a estatal afirma ainda que "continuará a defender firmemente os seus direitos".
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