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Repórter Brasília

- Publicada em 23 de Agosto de 2016 às 22:51

Guerra de audiências

A comissão especial que discute a PEC nº 241/16, que limita por 20 anos o aumento do gasto público à inflação, está mais aguerrida que a média. A oposição ao presidente interino Michel Temer (PMDB) está aproveitando o espaço para chamar o máximo de gente para criticar a proposta. A deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT) chamou Daniel Cara, representante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação; Marcelo Bender Machado, reitor do Instituto Federal Sul-Riograndense e presidente do Conselho Nacional das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica; e Ângela Maria Paiva Cruz, reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, para uma reunião que discutirá os impactos sobre a educação; e a procuradora Ivana Pena para uma audiência pública com o tema "o princípio de não retroatividade de direitos, impacto nos direitos econômicos, sociais e culturais da PEC 241". O deputado gaúcho Darcísio Perondi (PMDB), por sua vez, chamou os ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira; da Educação, Mendonça Filho (DEM); da Saúde, Ricardo Barros (PP); e da Fazenda, Henrique Meirelles, além de um economista, para defender a proposta.
A comissão especial que discute a PEC nº 241/16, que limita por 20 anos o aumento do gasto público à inflação, está mais aguerrida que a média. A oposição ao presidente interino Michel Temer (PMDB) está aproveitando o espaço para chamar o máximo de gente para criticar a proposta. A deputada federal gaúcha Maria do Rosário (PT) chamou Daniel Cara, representante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação; Marcelo Bender Machado, reitor do Instituto Federal Sul-Riograndense e presidente do Conselho Nacional das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica; e Ângela Maria Paiva Cruz, reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, para uma reunião que discutirá os impactos sobre a educação; e a procuradora Ivana Pena para uma audiência pública com o tema "o princípio de não retroatividade de direitos, impacto nos direitos econômicos, sociais e culturais da PEC 241". O deputado gaúcho Darcísio Perondi (PMDB), por sua vez, chamou os ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira; da Educação, Mendonça Filho (DEM); da Saúde, Ricardo Barros (PP); e da Fazenda, Henrique Meirelles, além de um economista, para defender a proposta.
Presença ou vaia
Ao contrário da PEC nº 241, os Jogos Olímpicos não geraram discórdia entre deputados. O que houve foram pequenas alfinetadas. Perondi cumprimentou "o povo carioca, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o presidente interino Michel Temer pelo sucesso nas Olimpíadas". O deputado federal gaúcho Bohn Gass (PT) citou a ausência de Temer no encerramento. "Nós precisamos agradecer aos atletas, ao Lula (PT) e à Dilma (PT), que organizaram esse espetáculo, e lamentar que, pela primeira vez, não houve na solenidade final a presença do presidente da República. Sim, ele teve medo de enfrentar o povo, pois iria receber uma vaia estrondosa." Já o deputado gaúcho Mauro Pereira (PMDB) afirmou que o sucesso do evento se deu por conta da "presença efetiva do governo federal, através do presidente Michel Temer, do governador Pezão e do prefeito Eduardo Paes".
Recuo da recriação
O recuo de Temer em relação à volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) causou estranheza no deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB). Segundo ele, a manifestação de um canal de TV não pode servir de argumento para não recriar a pasta. "Num país que não tem pão reinará a discórdia. E não é este o modelo que nós queremos. Quero cobrar, em especial do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), que empenhou sua palavra pela recriação do ministério, que o MDA volte a ser ministério", disse. A pasta foi extinta logo após o afastamento da presidente Dilma Rousseff.
 
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