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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Agosto de 2016 às 22:57

Rachas do PT

Mensagem ao Partido foi fundada em 2005 por Tarso Genro

Mensagem ao Partido foi fundada em 2005 por Tarso Genro


FREDY VIEIRA/JC
Não há dúvida de que o impeachment uniu o PT em torno da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). A legenda nunca pareceu tão unida em torno de um objetivo quanto no processo de impedimento. "Parece" é a palavra em questão. As várias tendências da sigla vinham se distanciando do antigo campo majoritário, hoje chamado de Construindo um Novo Brasil (CNB), por conta das decisões de Dilma em relação à economia, principalmente ao ajuste fiscal. Uma das forças mais poderosas dentro do PT que fez oposição é a Mensagem ao Partido, fundada em 2005 pelo ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro. Desde o Mensalão, Tarso pede a refundação do PT e uma atuação mais ética. Ele criticou duramente a escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, como fizeram diversos petistas. Chegou-se a cogitar um desembarque em massa de petistas ligados a essa tendência. O impeachment mudou tudo isso e Tarso, antes crítico de Dilma, alinhou o discurso com o resto do PT. Mesmo com o alinhamento, surgem discrepâncias na forma de fazer política. Os petistas ligados ao CNB são mais pragmáticos, tanto que votaram em Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara no segundo turno. Para outros petistas, isso é impensável. Houve um êxodo de deputados do PT no plenário da Câmara na escolha entre Maia e o deputado Rogério Rosso (PSD-DF). O que falta saber é se, após o processo de impeachment da petista, independentemente do resultado, as tendências conseguirão encontrar um meio termo entre pragmatismo e ideologia ou se o PT racha de vez.
Não há dúvida de que o impeachment uniu o PT em torno da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). A legenda nunca pareceu tão unida em torno de um objetivo quanto no processo de impedimento. "Parece" é a palavra em questão. As várias tendências da sigla vinham se distanciando do antigo campo majoritário, hoje chamado de Construindo um Novo Brasil (CNB), por conta das decisões de Dilma em relação à economia, principalmente ao ajuste fiscal. Uma das forças mais poderosas dentro do PT que fez oposição é a Mensagem ao Partido, fundada em 2005 pelo ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro. Desde o Mensalão, Tarso pede a refundação do PT e uma atuação mais ética. Ele criticou duramente a escolha de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, como fizeram diversos petistas. Chegou-se a cogitar um desembarque em massa de petistas ligados a essa tendência. O impeachment mudou tudo isso e Tarso, antes crítico de Dilma, alinhou o discurso com o resto do PT. Mesmo com o alinhamento, surgem discrepâncias na forma de fazer política. Os petistas ligados ao CNB são mais pragmáticos, tanto que votaram em Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara no segundo turno. Para outros petistas, isso é impensável. Houve um êxodo de deputados do PT no plenário da Câmara na escolha entre Maia e o deputado Rogério Rosso (PSD-DF). O que falta saber é se, após o processo de impeachment da petista, independentemente do resultado, as tendências conseguirão encontrar um meio termo entre pragmatismo e ideologia ou se o PT racha de vez.
Só falta pegar o revólver
O deputado federal gaúcho Luis Carlos Heinze (PP) foi à tribuna da Câmara dos Deputados para pedir justiça a um pequeno agricultor do município de Sananduva, na região Noroeste do Estado. O produtor em questão arrendava 55 hectares de terra de uma mulher de Erechim que morreu há três anos. Indígenas ocuparam 12,5 hectares da propriedade. Agora, faz seis anos que o agricultor não paga o arrendamento por ter parado de plantar. "A família dele foi desestruturada. Perdeu o pai, a senhora que era a dona de um pedaço que ele arrendava acabou falecendo, porque ele não conseguia pagar o arrendamento a ela, que tinha alzheimer e outras doenças. Duas pessoas já faleceram em cima desse processo. Ele me disse que só o que lhe falta agora é pegar um revólver e sair matando gente", disse Heinze.
Mais tranquilidade
A transformação em lei do projeto que determina pena de dois a cinco anos para o furto e receptação de animais, delito também chamado de abigeato, pelo presidente interino Michel Temer (PMDB) foi comemorada pelo autor da matéria, o deputado federal gaúcho Afonso Hamm (PP). "Isto vai trazer maior tranquilidade no campo aos nossos produtores, mais tranquilidades aos nossos pecuaristas e mais tranquilidade aos consumidores", disse o parlamentar.
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