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Repórter Brasília

- Publicada em 11 de Agosto de 2016 às 17:21

Corrupção apartidária

"Vivemos um paraíso da impunidade no Brasil." A frase do procurador da República Deltan Dallagnol parece exagerada até se ver a percentagem de corruptos punidos: 3%. Para o procurador, o crime de corrupção no Brasil é de baixo risco e alto benefício. Ainda que haja punição, "a pena dificilmente passará de quatro anos e provavelmente será prestação de serviços à comunidade e doação de cestas básicas", destacou. Após o cumprimento de um quarto dessa pena, ela ainda pode ser perdoada. De acordo com Dallagnol, a corrupção não tem partido, e não adianta mudar o governo na tentativa de resolver o problema. "A corrupção é apartidária. Mudança de governo não é meio caminho andado contra a corrupção. Se queremos mudar, temos que mudar o sistema."
"Vivemos um paraíso da impunidade no Brasil." A frase do procurador da República Deltan Dallagnol parece exagerada até se ver a percentagem de corruptos punidos: 3%. Para o procurador, o crime de corrupção no Brasil é de baixo risco e alto benefício. Ainda que haja punição, "a pena dificilmente passará de quatro anos e provavelmente será prestação de serviços à comunidade e doação de cestas básicas", destacou. Após o cumprimento de um quarto dessa pena, ela ainda pode ser perdoada. De acordo com Dallagnol, a corrupção não tem partido, e não adianta mudar o governo na tentativa de resolver o problema. "A corrupção é apartidária. Mudança de governo não é meio caminho andado contra a corrupção. Se queremos mudar, temos que mudar o sistema."
Plebiscito para a Petrobras
O deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT) quer um plebiscito para o projeto de lei que retira a obrigatoriedade de atuação da Petrobras como operadora única de todos os blocos contratados pelo regime de partilha de produção em áreas do pré-sal. "Só o povo brasileiro pode, de fato, tomar a decisão se quer abrir o pré-sal para as multinacionais ou se quer manter o pré-sal com a exploração exclusiva da Petrobras", afirmou o parlamentar. Fontana é autor de um projeto de decreto legislativo prevendo a consulta à população. Ele considerou a proposta que desobriga a Petrobras de atuar no pré-sal como "uma das decisões mais estratégicas que a Nação brasileira vai tomar nesta década ou, quem sabe, nas próximas décadas".
Abuso nas galerias
Manifestações nas galerias da Câmara são normais, uma tradição no Congresso. Mas o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB) vê algumas delas como abusivas. Ele fez um relato de uma manifestação. "Tínhamos nas galerias um conjunto de assistentes cujo comportamento era absolutamente contrário à liberdade de fazermos a votação. Há o direito à manifestação, mas sem aquela deselegância, falta de educação e achincalhe da assistência. As galerias estavam lotadas, com claques montadas de propósito para constranger parlamentares, ofendê-los com palavras de baixo calão e palavras de ordem." Moreira afirmou que essas manifestações precisam de limites. "Não há problema com manifestação nas galerias, mas o comportamento inadequado, antirregimental não pode ser admitido, principalmente quando as pessoas são trazidas para cá com um único objetivo: fazer exatamente esse papel."
Ministro in loco
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT), visitou algumas lavouras no Rio Grande do Sul no meio de uma viagem pelo Sul do Brasil. Os deputados gaúchos gostaram. "Isso é extremamente importante, porque, desse modo, ele vai interagindo, para tomar consciência e ciência das atividades que existem na região Sul do Brasil. Ele nos dizia: 'Eu conheço o Centro-Oeste, eu conheço produções que existem no Brasil. Afinal, sou um agrônomo'. Portanto, ele tem que ir in loco conversar com produtores, ver empresas", disse o deputado federal gaúcho Luis Carlos Heinze (PP).
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