O governo gaúcho justifica o pagamento parcelado aos servidores do Executivo e a falta de nomeação de mais policiais porque a receita diminuiu e não pode aumentar despesas com pessoal. Todavia, vêm sendo lento o encerramento ou a venda de estatais deficitárias e de imóveis ociosos, o reajuste de aluguéis defasados e irrisórios, o reexame de benefícios tributários que não mostram vantagens aos consumidores ou à economia do Estado. Por outro lado, não nomeia auditores-fiscais concursados e aprovados há quase dois anos, sabendo que estes apuram desvios de tributos superiores a mais de 50 vezes os vencimentos que lhes são pagos. (Adelino Soares, auditor aposentado)
Monopólio
Quem viaja de ônibus em deslocamentos que levam mais de três horas está acostumado a uma parada obrigatória em restaurantes previamente determinados. Os motoristas jantam em local especial, provavelmente sem custo, enquanto passageiros são "assaltados" pelos preços absurdos na lanchonete. Não existe outra opção disponível. Recentemente, fui a Porto Alegre, parando num restaurante em Sombrio, e constatei mais de 11 (onze) empresas de ônibus estacionadas. Quem concede essa concessão especial? Para mim, é monopólio escancarado. (Jorge D. Hexsel, Florianopolis/SC)
Hospitais
Posto Modelo
Tempos atrás, o Centro de Saúde Modelo, na esquina da Jerônimo de Ornelas com a João Pessoa, em Porto Alegre, agendava para clínico-geral de segunda-feira a sexta-feira. Faz pouco tempo mudou, e só agenda às terças-feiras - dia em que as pessoas são obrigadas a chegar pela madrugada, pois só assim conseguem marcar consultas. Peço a Secretaria de Saúde que reveja esta situação calamitosa. (Júlio César de Souza Cabral, Porto Alegre)
Mulheres na política
Segurança
Em São Paulo, a partir das 22h até às 6h, idosos e mulheres podem descer dos ônibus fora do ponto, por motivo de segurança. Isso deveria também ser adotado em Porto Alegre, pois roubos e assaltos nas paradas oficiais têm sido muitos. (Analuiza Fontes, Porto Alegre)