Os mercados de vizinhança

Os mercados de vizinhança, modelo que resistiu a todas as instabilidades, voltam a ganhar força. É onde o consumidor encontra os produtos de padaria, açougue e mercearia em um só lugar, perto de casa, administrado por pessoas em geral conhecidas e moradoras do bairro. Afirmação do consultor Eduardo Miguel, da Expand, que cita o estudo Mercado de Vizinhança da GfK, revelando que o pequeno varejo de alimentos está mais competitivo e faturou 7% mais em 2015 do que em 2014. O melhor desempenho foi das lojas de até 500 metros quadrados e quatro checkouts, que cresceram 12,3%, indicando expansão real no faturamento.

Os mercados de vizinhança mostram vantagem também nos preços, segundo a GfK. Sua cesta básica de 35 produtos custou menos no primeiro trimestre deste ano do que nos super e hipermercados. De olho nestes mercados, a Unilever está disponibilizando com sucesso a compra via web para lojas de até seis checkouts.

A Mercopar está confirmada. Será de 4 a 7 de outubro, em Caxias do Sul. Embora a presença maciça de expositores de micro e pequenas empresas, estarão também indústrias de médio e grande porte, do tipo Romi, de São Paulo, maior fabricante de máquinas-ferramenta da América Latina.

Após sete anos da sua inauguração, o Pop Center Porto Alegre estreia nesta semana sua primeira liquidação, para tornar-se ainda mais competitivo combinando preços com promoções e descontos de ocasião, segundo a diretora Elaine Deboni. O Liquida PopX vai até o dia 27 e espera incrementar as vendas em 30%.

A Saque e Pague vai à 35º Expoagas como expositora e prestadora de serviços, com terminal instalado no estande para transações financeiras: depósitos de cheque e dinheiro, extratos, pagamento de conta com cartão de débito, saques e o transfere rápido de dinheiro para contas bancárias de qualquer local e banco.

A ordem na montadora de caminhões é reduzir o desperdício de recursos, a começar pelos de seu produto, que permanece em atividade de transporte de carga só um terço do tempo na estrada. A saída, segundo o CEO da Mercedes-Benz do Brasil, Philipp Schiemer, palestrante da reunião-almoço da Câmara Brasil-Alemanha do RS, nesta quinta-feira, é investir em tecnologia, mesmo na crise, até para sobreviver. E que ele resume em três palavras-chave: conectividade, internet das coisas e proximidade do cliente através de sua ligação direta com a fábrica. Acabou a imagem do motorista trabalhando em ambiente hostil. Ele já tem (ou quer ter) quase o conforto do automóvel com "o caminhão lendo a estrada". E alertou: "o avanço da tecnologia do caminhão será maior do que do carro".