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- Publicada em 17 de Agosto de 2016 às 00:42

Não tem milagre

Aliás, parece que tem: um clube como o Inter, em um Brasileirão medíocre como este, disputar 36 pontos consecutivamente e ganhar apenas três, isso não é coisa deste mundo. A tropa de choque formada por Celso Roth e Fernando Carvalho não surtiu efeito na estreia. Contra a Chapecoense, o time fez o habitual - jogou pouco e perdeu. Agora a situação verdadeiramente se agrava. Penso que o Cruzeiro sairá rapidamente da Z-4, o que deixará três vagas em aberto para o rebaixamento - e o Colorado perigosamente perto delas. Se alguém levantasse essa hipótese um mês atrás, seria chamado de louco. Agora, estará sendo realista.
Aliás, parece que tem: um clube como o Inter, em um Brasileirão medíocre como este, disputar 36 pontos consecutivamente e ganhar apenas três, isso não é coisa deste mundo. A tropa de choque formada por Celso Roth e Fernando Carvalho não surtiu efeito na estreia. Contra a Chapecoense, o time fez o habitual - jogou pouco e perdeu. Agora a situação verdadeiramente se agrava. Penso que o Cruzeiro sairá rapidamente da Z-4, o que deixará três vagas em aberto para o rebaixamento - e o Colorado perigosamente perto delas. Se alguém levantasse essa hipótese um mês atrás, seria chamado de louco. Agora, estará sendo realista.
Enfim, Neymar
Pela bola que joga, demorou demais para Neymar assumir a posição de liderança que todo o craque acaba por desempenhar, usando ou não a tarja de capitão. Contra a Colômbia, ele finalmente desabrochou por completo. Lutou bravamente contra a violência dos adversários, soube reagir e ao mesmo tempo controlar-se para não acabar expulso, e ainda jogou futebol, como em seus melhores dias de Barcelona. O time cresceu junto com ele, fez um placar convincente e hoje entra como favorito contra Honduras. Se os jogadores não subirem no salto, o Brasil chega à final.
Volúpia e eficiência
O mesmo Grêmio que levou 4 a 2 do Sport e amealhou empates contra times da Z-4, surgiu transfigurado na luminosa manhã da Arena. É indescritível a volúpia com que os tricolores se entregaram ao jogo, à marcação em todo o campo, à heroica defesa de sua meta. Grohe foi ótimo, Geromel garantiu sua convocação por Tite, Roger deu aula de organização e alternativas táticas. Números do jogo: posse de bola, 61% a 39%; bolas levantadas para a área, 27 a 4; finalizações, 26 a 14, itens todos favoráveis ao Corinthians. No placar, Grêmio 3 a 0 - merecidamente. Não adianta encurralar, pressionar, tem que ser eficiente. E isso só o Grêmio foi.
Pitacos
  • Seleção feminina do Brasil vacilou e perdeu, nos pênaltis, para uma Suécia que havia goleado há uma semana... É do futebol.
  • A overdose de Olimpíada em todos os canais aumenta a audiência de programas como o Fox Sports Rádio. Debate sobre futebol, com flashes das competições decisivas, na medida exata.
  • Sálvio Espindola, na ESPN, flagrou o cristalino impedimento no terceiro gol do Grêmio, antes da entregada de Cássio.
  • Nem o Grêmio é tão bom, nem o Corinthians, tão ruim. Ambos seguirão disputando vaga no G-4 - ou mais. A propósito, já pensaram no Grêmio de domingo reforçado por Wallace e Luan?
  • Santos e Palmeiras saíram da rodada em alta, apesar dos desfalques para a seleção olímpica. Que, aliás, devem continuar - também para o Grêmio - quando Tite convocar.
  • Curiosidade: os três defensores que ajudaram Grohe e Geromel a conter o Corinthians domingo, foram, em épocas diferentes, dispensados pelo Timão. Além de Douglas, que foi o cérebro da equipe tricolor.
  • Como me recorda um gremista, disfarçando o riso: este ano não tem Paysandu na série A. Pior: o Inter vai terminar o Brasileiro contra Corinthians (fora), Cruzeiro (em casa) e Fluminense (fora).
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