Pesca no Lago Paranoá...

Isso transforma o Paranoá no lago mais piscoso do planeta. O brasão da cidade deveria ser modificado para incluir uma vara de pesca e uma tarrafa ou rede. Aqui mesmo, no nosso Litoral, suspeita-se de que muitos veranistas recebam o defeso. A questão é a seguinte: quantos outros benefícios indevidos e fraudulentos são pagos neste País?

É no mínimo curiosa a avaliação de lojistas de shoppings, especialmente no pequeno comércio e no ramo de alimentação. Melhorou ou não melhorou, é a pergunta básica. Mais ou menos, dizem uns; melhorou um pouco, repetem outros; está pior que antes, aduzem terceiros. Mas dá para tirar uma febre na área de lanches. Aí a resposta é um pouco mais animadora, embora se saiba que a partir do dia 13 ou 14 as vendas arrefeçam.

Já que a grana está curta e a fome é grande, quem sabe pratos e combos de 30 restaurantes de Porto Alegre a 10 pilas é a solução. A ação promocional Menu Imperdível, do aplicativo Pedidos.Já, vai até o dia 30 de setembro.

E tem dores para caminhar? Pode ser que ele sofra de displasia coxofemoral. Mas há salvação. Ele agora pode participar do estudo clínico gratuito feito em parceria ente CellVet e o Hospital Veterinário da Ulbra, com apoio do Tecnova RS. Interessados podem enviar e-mail para [email protected], ou pelo (51) 3109-5223.

Depois da varredura geral que colocou praticamente todos os presidenciáveis em situação mais enrolada que minhoca em anzol, não sobra muita gente conhecida ou com potencial de alçar voos mais altos nas eleições de 2018. É o caso de mandar um Diógenes e sua lâmpada às ruas para achar não só um bom nome, mas um fora do ramo de lavagem.

A cada episódio envolvendo dificuldades financeiras dos estados por conta da ditadura fiscal da União, repete-se a chamada-padrão de que é preciso repensar a Federação. Ela foi repensada na Revolução de 1930, e o resultado foi exatamente o oposto: a União ficou mais poderosa. Foi a partir dela que governadores começaram a usar pires para pedir esmola.

Essa ideia de repensar é tão antiga quanto a dragagem do Guaíba e dos rios que no passado foram navegáveis. Corre parelho com as novatas revitalizações do Cais Mauá e da Orla do Guaíba, que, além de não terem deslanchado, são questionadas pela turma do Não. Quanto à Federação, a chance de a União aceitar nova divisão do bolo é remota.

O comércio de produtos ópticos ilegais ou piratas aumentou 11% nos últimos dois anos. Em 2014, a ilegalidade já era de 45%, e agora cravou 50%. O setor emprega 150 mil pessoas, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Óptica. Os produtos de falcatruas têm venda livre em todo lugar, seja nas praias ou no Centro Histórico, apesar das repetidas advertências dos oftalmologistas e das ópticas.