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JC Logística

- Publicada em 25 de Agosto de 2016 às 22:11

Abag espera redução no tamanho da frota e no valor das aeronaves

Crescimento do agronegócio sustenta o crescimento da utilização de aviões na produção

Crescimento do agronegócio sustenta o crescimento da utilização de aviões na produção


EMBRAER/AFP/JC
A aviação geral brasileira, um segmento que engloba aviação executiva, táxi aéreo, serviços aéreos especializados, voos agrícolas, privados e de instrução, encerrou o ano passado com uma frota de 15.290 aeronaves, patamar 1,1% superior ao de 2014, quando atingiu 15.120 unidades. Na comparação entre os dois anos, porém, o valor estimado da frota caiu 5,0%, para US$ 12,1 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).
A aviação geral brasileira, um segmento que engloba aviação executiva, táxi aéreo, serviços aéreos especializados, voos agrícolas, privados e de instrução, encerrou o ano passado com uma frota de 15.290 aeronaves, patamar 1,1% superior ao de 2014, quando atingiu 15.120 unidades. Na comparação entre os dois anos, porém, o valor estimado da frota caiu 5,0%, para US$ 12,1 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag).
O diretor-geral da associação, Ricardo Nogueira, atribuiu a redução no valor da frota à venda de unidades, ao envelhecimento das aeronaves - com substituição de modelos mais novos por mais antigos - e à desvalorização cambial no período.
Para este ano, a estimativa é de que o setor tenha retração tanto no número de unidades quanto no valor da frota, refletindo o ambiente de crise e menor demanda por voos no País. "O ano de 2016 vai ampliar um pouco o crescimento negativo", afirmou Nogueira em entrevista coletiva à imprensa. O Brasil detém a segunda maior frota de aviação geral no mundo, posto que ocupa com folga e não deve ser perdido neste contexto, conforme sinalizou Nogueira.
Durante o encontro, foi apresentado o novo presidente do conselho de administração da Abag, Leonardo Fiúza, que é presidente da TAM Aviação Executiva, uma das principais empresas do segmento. Fiúza avaliou que o setor continua em retração devido à queda na demanda, venda de aeronaves no exterior e redução de custos pelas companhias. Por outro lado, frisou que o mercado brasileiro tem uma demanda reprimida por deslocamentos aéreos devido às grandes distâncias, o que irá sustentar o retorno do crescimento no médio prazo, assim que a economia brasileira mostrar recuperação.
"Deve haver uma melhora nos próximos anos, com retorno de aeronaves ao País. Mas ainda é cedo para falar em reação do mercado", observou. "O setor é diretamente ligado à economia do País. Enxergamos a possibilidade de melhora e de um pouco mais de tranquilidade até o fim do ano e no ano que vem. Mas só depois disso o setor deve voltar à normalidade", ressaltou Fiúza.
Refletindo a crise, a principal feira de negócios da aviação executiva na América Latina, a Latin American Business Aviation Conference & Exhibition (Labace), realizada entre 30 de agosto e 1 de setembro, será mais enxuta do que nos anos anteriores. De acordo com estimativas da Abag, são esperados cerca de 10 mil visitantes e 130 expositores, números inferiores aos registrados nos dois a três anos anteriores, quando a participação chegou a cerca de 18 mil e 180, respectivamente. Neste ano, haverá 40 aeronaves em exposição.
Nogueira explicou que o evento está mais enxuto, porque o objetivo é privilegiar a presença de participantes capazes de gerar negócios, de fato, e não apenas atrair um volume elevado de visitantes. "A diminuição reflete a restrição que vem sendo feita à feira para privilegiar o público mais qualificado", afirmou.
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