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JC Logística

- Publicada em 04 de Agosto de 2016 às 21:49

Operação da área do pré-sal vendida custaria até US$ 13 bi

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que os investimentos necessários para produzir na área de Carcará, vendida à norueguesa Statoil, giram em torno de US$ 12 bilhões a US$ 13 bilhões. A afirmação foi a resposta a questionamento sobre a operação. Em defesa do negócio, Parente repetiu que a Petrobras, pressionada pela dívida, precisa vender ativos para realizar investimentos prioritários.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que os investimentos necessários para produzir na área de Carcará, vendida à norueguesa Statoil, giram em torno de US$ 12 bilhões a US$ 13 bilhões. A afirmação foi a resposta a questionamento sobre a operação. Em defesa do negócio, Parente repetiu que a Petrobras, pressionada pela dívida, precisa vender ativos para realizar investimentos prioritários.
A participação da Petrobras na área, de 66%, foi comprada pela companhia norueguesa por US$ 2,5 bilhões. Metade do valor, porém, só será paga se o governo definir os termos de anexação de uma parte da jazida que se estende para além da concessão onde foi feita a descoberta, em processo conhecido como unitização.
Segundo Parente, o reservatório de Carcará, no pré-sal da bacia de Santos, tem pressão "elevadíssima" e por isso necessita de equipamentos especiais, diferentes dos que a estatal usa em outros projetos do pré-sal. Além disso, por estar longe dos campos já em operação, demandará a construção de um gasoduto para escoar a produção.
"Na nossa visão de portfólio, decidimos pelo desinvestimento", defendeu Parente. "Para a Statoil, que está entrando naquela área, faz sentido, porque não tem essa visão de campo integrado." A venda da primeira área do pré-sal tem gerado fortes reações entre sindicalistas e defensores da exclusividade estatal na operação das maiores reservas brasileiras.
O presidente da Firjan (que reúne as indústrias do estado do Rio), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, disse que, em parceria com um fundo de investimento, comunicou à Petrobras que tem interesse na BR Distribuidora, também à venda. A família Gouvêa Vieira foi uma das fundadoras da distribuidora Ipiranga, comprada em 2007 pelo grupo Ultra e pela própria estatal por US$ 4 bilhões.
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